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Saúde1 abril 2024

Saúde investe 330 milhões em tecnologia para tratamento do câncer e doenças raras

A expectativa do Ministério da Saúde é que o acordo amplie o acesso ao tratamento de leucemia, linfoma e HIV/Aids com uso de células CAR-T.
No último dia 26 de março, o Ministério da Saúde anunciou uma parceria de investimento de R$ 330 milhões através de transferência tecnológica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a organização estadunidense Caring Cross para a produção de células CAR-T e vetores lentivirais.  O acordo assinado prevê que a Fiocruz será a detentora dessa tecnologia no Brasil e na América Latina, o que, segundo o ministério, resultará em redução de custos de produção no país e ampliará o acesso às terapias genéticas. A parceria ainda prevê a realização de ensaios clínicos voltados para cânceres hematológicos com participação do Instituto Nacional de Câncer (Inca).  Leia também: Governo dá primeiro passos para retomar obras em nova sede do INCA  “Estamos celebrando uma política do nosso governo que queremos fixar como política de Estado, que é a viabilidade econômico-sanitária de empreendimentos públicos no Complexo Industrial da Saúde, na linha de ter um Brasil bem cuidado a serviço da vida e de um SUS mais forte”, declarou a ministra da saúde, Nísia Trindade.  

Economia e planos futuros 

Através das iniciativas de desenvolvimento e produção local de tecnologias o governo espera diminuir os altos custos de terapias avançadas para doenças raras e possibilitar a disponibilização gratuita para população através do Sistema Único de Saúde (SUS).  Segundo o governo, a colaboração possibilitará o desenvolvimento de outros produtos terapêuticos, como por exemplo um medicamento voltado para tratamento e cura do HIV que atualmente se encontra em ensaio clínico nos EUA. “Esse conjunto de iniciativas também poderá impactar em doenças ditas do passado como na anemia falciforme e direcionar políticas públicas de tecnologia com conhecimento científico avançado para esta população”, afirmou a ministra.   *Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.
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Referências bibliográficas

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