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Saúde19 agosto 2024

Quase metade das farmácias vendendo medicamentos para emagrecer opera ilegalmente

Especialistas alertam para os riscos causados pela comercialização de semaglutida falsificada ou mesmo sem prescrição médica 

A crescente demanda por agonistas do receptor GLP-1, como a semaglutida, para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 tem movimentado o mercado ilegal de medicamentos. 

Um estudo recente publicado no JAMA Network Open revela que as farmácias online que atuam sem licença representam uma grave ameaça à saúde pública ao comercializar produtos falsificados do análogo do GLP-1 sem prescrição médica. 

Leia ainda: Estudo sugere que semaglutida pode elevar risco de doença que pode causar cegueira 

De acordo com a publicação, os pesquisadores concluíram que os produtos adquiridos nessas plataformas online continham níveis significativamente mais altos de semaglutida do que os declarados no rótulo, além de apresentar possíveis contaminações bacterianas. 

Quase metade das farmácias vendendo medicamentos para emagrecer opera ilegalmente

Imagem de freepik

Baixa qualidade 

Por operarem à margem de qualquer regulamentação, as farmácias online ilegais não conseguem garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos que comercializam. Especialista advertem que o consumo de produtos falsificados pode acarretar graves consequências para a saúde, como efeitos adversos imprevisíveis, falta de eficácia terapêutica e até mesmo intoxicações. 

Fraude 

Os autores do estudo documentaram diversas táticas empregadas por esses vendedores ilegais, como a solicitação de pagamentos adicionais para evadir controles alfandegários e a não entrega dos produtos. 

Monitoramento 

O documento ainda reforça que o aumento no consumo de semaglutida adquirida através de canais ilegais dificulta o monitoramento dos seus efeitos adversos e a implementação de medidas de farmacovigilância adequadas. 

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Referências bibliográficas

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