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Saúde21 junho 2024

Pesquisadora australiana estuda tratamento não medicamentoso contra insônia 

Abordagem combina atendimento individualizado e tecnologia no monitoramento do sono dos participantes. 

Em uma abordagem pouco usual, um estudo clínico da Universidade da Austrália visa desenvolver tratamento não medicamentoso contra a insônia. Coordenado pela pesquisadora Sutapa Mukherjee, ele combina uma abordagem individualizada com médicos especialistas de diferentes áreas e tecnologia avançada para monitorar o sono dos participantes. 

Pesquisadora australiana estuda tratamento não medicamentoso contra insônia 

Imagem de freepik

Etapas 

A primeira fase do teste, que está em andamento, é o diagnostico, feito a partir de conversas com o médico especialista em sono realizadas ao longo de uma semana. Na sequência, os participantes são encaminhados ao laboratório montado na universidade, onde recebem eletrodos da cabeça aos pés para registrar tudo que acontece enquanto dormem.  

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Os participantes vão para casa munidos de um kit tecnológico contendo uma esteira com sensor de pressão, anel e pulseira inteligentes para medir a duração e a qualidade do sono, batimentos cardíacos, níveis de oxigênio e o ronco. Os dados são acompanhados em tempo real pelos pesquisadores.  

Orientações 

Cada voluntário recebe um plano personalizado, seja terapia de restrição de tempo na cama, mudança de posição durante o sono ou uso de aparelhos para apneia do sono. As orientações devem ser seguidas pelo período de 8 semanas.  

Os testes fazem parte da série “Ciência contra a insônia”, da rede britânica BBC, que exibirá no próximo episódio as dificuldades enfrentadas por cada um dos participantes ao longo no decorrer da pesquisa.  

A insônia 

Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 70% dos brasileiros sofrem com alterações do sono. De acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), nos casos crônicos, ela costuma ter duração média de 3 anos, podendo estar presente entre 56% a 74% dos pacientes no decorrer do ano, e em 46% deles de forma contínua, o que pode implicar em riscos para o desenvolvimento de outras doenças. 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya.

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