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Saúde6 fevereiro 2024

OMS emite alerta sobre falsificações de remédios

Agência emitiu nota sobre a necessidade de garantir o suprimento de fármacos para os pacientes, além da atenção para falsos medicamentos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, em comunicado, que o público fique atento quando comprar medicamentos, optando sempre por fornecedores oficiais e autorizados. De acordo com a OMS a escassez de insumos para produção de medicamentos tem aumentado significativamente desde 2021, e essa insuficiência no atendimento à demanda gera uma preocupação maior com a proliferação de medicamentos falsificados. 

“Produtos médicos falsificados são conhecidos por carecem de eficácia e/ou causarem reações tóxicas. Não são aprovados, nem controlados pelas autoridades competentes e podem ter sido produzidos em condições pouco higiénicas por pessoal não qualificado, contêm impurezas desconhecidas e podem estar contaminados com bactérias”, destacou o alerta. 

Leia também: Anvisa apreende e proíbe comercialização de medicamentos falsificados 

Pílulas da substância cuja produção foi proibida pela FDA e Anvisa devido aos efeitos colaterais.

Impacto 

Ainda de acordo com a nota da OMS, a questão de medicamentos falsificados tende a afetar muito mais países de média e baixa-renda. O órgão internacional acredita que para combater esse problema é necessário que todas as partes da cadeia de produção trabalhem em conjunto e que problemas de escassez sejam informados às autoridades competentes de maneira detalhada como forma de prevenção. 

Falsificação de Ozempic 

Os medicamentos análogos do GLP-1, como o Ozempic, foram citados na nota como exemplos de caso em que a demanda não suprida gerou um aumento nos relatos de produtos falsificados.  

Neste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi alertada pela fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, sobre a presença de mais um lote falsificado no produto em território nacional, o lote MP5A064, com prazo de validade para outubro de 2025 e apresentando informações divergentes das originais na sua embalagem secundária, concentração de 1,34 mg/mL, em idioma espanhol. 

De acordo com informações da Anvisa, casos anteriores ocorreram em 2023 afetando os lotes MP5C960 e o LP6F832 e, no início de janeiro de 2024, a agência agiu sobre portal eletrônico que se utilizava do nome do remédio para realizar a venda de produtos sem registro sanitário, autorização ou mesmo fabricante identificado. 

Leia ainda: Anvisa alerta a profissionais de saúde para falsificações de medicamento e vacina 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.

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Referências bibliográficas

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