O Ministério da Saúde vai destinar R$ 30 milhões para promover o uso de plantas medicinais e fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa visa ampliar o acesso a esses tratamentos naturais, com foco na segurança e uso racional.
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De acordo com a pasta, o investimento permitirá que os municípios desenvolvam projetos locais, como cultivo de plantas medicinais, capacitação de profissionais e parcerias com instituições de pesquisa.
Interessados
Para receber os recursos, os municípios devem comprovar que já utilizam fitoterápicos no SUS. A medida faz parte da política nacional de fitoterápicos, criada em 2006, que visa integrar esses produtos às práticas de saúde, promovendo o uso sustentável e o desenvolvimento da cadeia produtiva.
Em 2023, o governo já havia investido R$ 8,5 milhões na área. Este ano, serão investidos, ao todo, cerca de R$ 44 milhões, e a expectativa é que a nova medida alcance 1.841 municípios, chegando a todo o país até 2027.
Histórico de fitoterápicos no SUS
Em 2006, foi criada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, do Ministério da Saúde, com o objetivo de garantir o acesso seguro e racional de plantas medicinais e fitoterápicas à população que utiliza o SUS.
No ano passado, foi restabelecido o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, cujo objetivo é monitorar e avaliar a política e do programa, visando ampliar o uso de fitoterápicos no SUS, promovendo alternativas terapêuticas, resgatando a cultura popular e incentivando o uso sustentável da biodiversidade.
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