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Saúde15 setembro 2022

Medicamento para tratar câncer de mama é incorporado ao SUS

O Ministério da Saúde adicionou um medicamento para tratamento de câncer de mama no SUS. Conheça recomendação e reações adversas neste post.

Por Úrsula Neves

O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (12), no Diário Oficial da União, a portaria que incorpora o medicamento trastuzumabe entansina ao no Sistema Único de Saúde (SUS). 

A monoterapia é indicada para o tratamento adjuvante do câncer de mama HER2-positivo operado em estádio III com doença residual na peça cirúrgica após tratamento neoadjuvante, conforme o modelo da Assistência Oncológica do SUS. 

Leia também: Biópsia líquida: Aplicação do exame de sangue no tratamento oncológico é viável?

A tecnologia recebeu recomendação favorável de incorporação após passar por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec/SUS), responsável por assessorar o ministério nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo Sistema Único de Saúde. 

câncer de mama

Como usar o trastuzumabe entansina 

A terapia com transtuzumabe entansina deve ser administrada exclusivamente sob a supervisão de um profissional de saúde com experiência no tratamento de pacientes com câncer. 

Os pacientes tratados com o medicamento devem apresentar tumores HER2-positivo, definidos como um escore de 3+ pela imuno-histoquímica (IHQ) ou uma razão > 2,0 por hibridização in situ (ISH) em um teste validado. 

A substância precisa ser reconstituída e diluída por um profissional de saúde e administrada na forma de infusão intravenosa. 

Reações adversas

As reações adversas mais frequentes ao uso do medicamento são rubor, calafrios, febre, dispneia, hipotensão, sibilos, broncoespasmo e taquicardia. Em geral, os sintomas não foram graves. 

O tratamento com trastuzumabe entansina deve ser interrompido em pacientes com reações relacionadas à infusão grave. E definitivamente descontinuado em caso de reação relacionada à infusão potencialmente fatal. 

Os pacientes devem ser observados cuidadosamente para verificar o aparecimento de reações de hipersensibilidade, especialmente durante a primeira infusão. Hipersensibilidade, incluindo reações tipo anafilactoides graves, foi observada em estudos clínicos durante o tratamento.

Casos graves de eventos hemorrágicos, incluindo hemorragia do sistema nervoso central, têm sido relatados em estudos clínicos. Em alguns dos casos observados, os pacientes também estavam recebendo terapia de anticoagulação. 

Casos de trombocitopenia, ou número reduzido de plaquetas, também foram reportados em pacientes em estudos clínicos.

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED.

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Referências bibliográficas

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