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Prever a expectativa de vida de alguém é algo praticamente impossível, mas em pacientes críticos é possível ter uma base sobre quando a situação pode se agravar. Mesmo assim, a falta de certeza pode angustiar muitos pacientes, familiares e médicos. Será que unir a tecnologia pode ajudar nesses casos? O Instituto de Ciências Médicas MRC, de Londres, acredita que sim, e, por isso, realizou uma pesquisa envolvendo pacientes cardíacos e inteligência artificial.
O resultado mostrou que a tecnologia consegue ter 80% de precisão na previsão de mais um ano de vida desses pacientes. Sem o computador, médicos conseguem acertar em 60% dos casos. O estudo foi publicado no periódico científico Radiology.
O software, criado a partir informações de mais de 250 pacientes com hipertensão pulmonar, analisa imagens de uma ressonância magnética e usa o processamento avançado pra criar um coração virtual, vinculando os dados anteriores. Assim, a inteligência artificial entende quais atributos de um coração, sua forma, estrutura e enquadra o paciente em um determinado risco de insuficiência cardíaca. O computador pode ainda analisar simultaneamente exames de imagem, sangue e outras investigações, interpretando-os em poucos segundos.
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O próximo passo é testar a tecnologia em hospitais e clínicas para saber como a previsão pode auxiliar no tratamento correto para o paciente certo, no momento mais oportuno. Esse método, usando inteligência artificial, também já vem ajudando a investigação do câncer e doenças cerebrais, e pode ser mais um auxílio na medicina de precisão.
Referências:
- https://pubs.rsna.org/doi/pdf/10.1148/radiol.2016161315
- Site MRC London Institute of Medical Sciences. Artificial intelligence learns to predict heart failure. Jan, 2017.
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