O boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado no dia 14/08, indicou aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba e Amazonas, sobretudo entre crianças e adolescentes de até 14 anos.
Entre os pacientes menores de 2 anos, o crescimento está associado ao vírus sincicial respiratório (VSR) e ao rinovírus, enquanto na faixa de 2 a 14 anos predomina o rinovírus. Casos graves causados pela covid-19 permanecem em baixa, embora estados como Ceará, Paraíba e Rio de Janeiro apresentem sinais recentes de aumento.
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Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 42,2% dos casos positivos foram de VSR, 37% de rinovírus, 11% de influenza A, 1,5% de influenza B e 7,2% de Sars-CoV-2. Entre os óbitos, 40,7% estavam relacionados à influenza A, 23,5% ao rinovírus, 20,1% ao VSR e 10,6% à Covid-19.
Demografia
Além disso, 15 estados apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, ainda que sem crescimento significativo de longo prazo, incluindo Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. Entre as capitais, sete mostram aumento: Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Salvador (BA) e São Luís (MA).
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No acumulado de 2025, foram notificados 155.412 casos de SRAG, com 53,4% positivos para algum vírus respiratório. A pesquisadora Taiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, reforça a importância da vacinação contra a Covid-19 como principal proteção contra casos graves e óbitos.
Conclusão: SRAG entre crianças
O boletim evidencia que, mesmo com tendência de queda nacional, o VSR e o rinovírus mantêm níveis elevados de SRAG em crianças pequenas, reforçando a necessidade de vigilância contínua e estratégias de prevenção, sobretudo nos grupos mais vulneráveis.
O InfoGripe monitora a incidência de SRAG e auxilia na identificação de regiões prioritárias para ações de prevenção e resposta a surtos. A atualização corresponde ao período de 3 a 9 de agosto e mostra que quatro estados — Amazonas, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte — estão em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento.
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