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Saúde11 setembro 2024

Gravidade dos sintomas da covid longa varia nos diferentes grupos demográficos 

Pesquisa reforça a necessidade de cuidados personalizados contra covid para grupos vulneráveis 

Utilizando dados do aplicativo “Living with covid recovery”, uma pesquisa recente revelou que a covid longa afeta pessoas de forma diferente, com a gravidade dos sintomas variando significativamente entre diferentes grupos demográficos. 

De acordo com o material publicado no JRSM Open, idosos, mulheres, minorias étnicas e pessoas com menor nível de escolaridade e renda tendem a apresentar sintomas mais intensos e duradouros, como fadiga, dificuldades cognitivas e dores no corpo. 

Esses achados destacam a importância de desenvolver estratégias de tratamento personalizadas e de fortalecer a rede de cuidados para pacientes com Covid longa, especialmente aqueles pertencentes a grupos vulneráveis. 

Gravidade dos sintomas da covid longa varia nos diferentes grupos demográficos 

O estudo 

O estudo revelou um quadro complexo de sintomas de longa duração da covid-19, com 77% dos participantes reportando múltiplas queixas. Dores, dificuldades cognitivas, fadiga crônica e falta de ar foram as mais frequentes. 

Leia também: Infecções respiratórias: faringoamigdalite e covid-19

Análises estatísticas mostraram que a intensidade desses sintomas estava diretamente ligada a fatores como idade, gênero, etnia, nível educacional e condições socioeconômicas. Indivíduos mais velhos, mulheres, minorias étnicas e pessoas com menor acesso a recursos apresentaram sintomas mais graves e duradouros. 

Esses resultados evidenciam a necessidade urgente de desenvolver estratégias de tratamento personalizadas e de fortalecer a rede de cuidados para pacientes com covid longa, especialmente aqueles pertencentes a grupos vulneráveis. 

No Brasil 

No Brasil, um estudo da Fiocruz realizado em abril deste ano identificou que cerca de 50% das pessoas diagnosticadas com covid-19 apresentaram sintomas pós-infecção. Os resultados mostraram ainda que a proporção da ocorrência de covid longa é maior entre as pessoas do sexo feminino (88%) do que entre os indivíduos do sexo masculino (52%). Mostra também que ela é maior entre os não vacinados (72,5%) do que entre os que tomaram a vacina (59%).

Saiba mais: Doenças cardiovasculares podem ser fator de risco para síndrome pós-covid? 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya.

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Referências bibliográficas

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