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Saúde14 novembro 2023

FDA aprova novo medicamento a base de tizerpatida

A mesma aprovação para tizerpatida foi dada em setembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. 

Por Augusto Coutinho

No último dia 8 de novembro, a agência regulatória americana FDA aprovou um novo medicamento para o tratamento de obesidade crônica ou sobrepeso com algum risco em adultos como adjuvante a redução calórica e atividades físicas, trata-se do Zepbound, cujo princípio ativo é a tizerpatida. 

O princípio ativo do novo medicamento já havia recebido aprovação da FDA, quando ela aprovou o Mounjaro no tratamento de adultos com diabetes tipo 2. A mesma aprovação para tizerpatida foi dada em setembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.  

Saiba mais: ADA 2023: SURMOUNT 2 – Tirzepatida no controle da obesidade no diabetes

FDA aprova novo medicamento a base de tizerpatida

FDA aprova novo medicamento a base de tizerpatida

Critérios para aprovação 

Além de utilizar um princípio ativo já aprovado e reconhecido, a autorização da FDA considerou os resultados de dois estudos randomizados, duplos-cegos, controlado por placebo que verificaram a perda de peso em 3.477 pacientes e obtiveram resultado estatisticamente significativo mostrando que os voluntários que receberam o medicamento tiveram uma perda de peso superior aos pacientes do grupo placebo. 

No maior dos dois estudos, que não incluiu pacientes diabéticos, quem recebeu o medicamento perdeu em média 18% a mais de peso corporal do que o grupo de controle. 

Leia também: Tirzepatida é superior a insulina lispro como terapia adicional à insulina no DM2? 

Efeitos adversos 

O remédio pode causar náusea, diarreia, vômito, constipação, desconforto e dor abdominal, reações alérgicas no local da injeção, perda de cabelo e doença do refluxo gastroesofágico. O Zepbound não deve ser usado em pacientes com história familiar de câncer de tireoide ou neoplasia endócrina múltipla tipo 2.  

A substância também não foi testada em pacientes com história de pancreatite ou doença gástrica, nos testes de laboratório em ratos ele causou tumores de célula C, não há comprovação de que cause o mesmo efeito em humanos. 

A FDA proibiu seu uso em conjunto com o outro medicamento com o mesmo principio ativo ou outros agonistas de GLP-1. 

Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.

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Referências bibliográficas

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