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Saúde20 maio 2025

Estado do Rio confirma primeira morte por febre oropouche e acende alerta

Homem de 64 anos é a primeira vítima da doença no estado; vírus Oropouche pode ser confundido com dengue e preocupa

O estado do Rio de Janeiro registrou a primeira morte por febre oropouche. A vítima foi um homem de 64 anos, morador de Cachoeiras de Macacu, que foi hospitalizado em fevereiro e faleceu quase um mês depois. A doença é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, transmitido principalmente por mosquitos que picam pessoas ou animais infectados.

A febre oropouche tem sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça e dores no corpo, o que pode dificultar o diagnóstico. Os principais vetores são mosquitos pequenos, conhecidos como maruins, comuns em áreas de mata.

Saiba mais: Febre oropouche: Como estamos no Brasil? 

Rio confirma primeira morte por febre oropouche e acende alerta para novo vírus

Prevenção da febre oropouche

A Secretaria de Estado de Saúde vem monitorando semanalmente a situação e promovendo capacitações com profissionais dos municípios para aprimorar a resposta aos casos suspeitos. Técnicos de vigilância e atenção primária estiveram em fevereiro em Cachoeiras de Macacu para orientar sobre medidas de prevenção.

As autoridades de saúde recomendam o uso de roupas que cubram o corpo, aplicação de repelente, limpeza de terrenos e instalação de telas finas em portas e janelas para reduzir o risco de infecção. Em todo o Brasil, já foram registrados mais de cinco mil casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.

Leia ainda: Oropouche na gestação: o que você precisa saber sobre manejo dessas pacientes

Arboviroses

Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a preocupação maior ainda está voltada para outras arboviroses, como dengue e chikungunya. No entanto, as ações de controle vetorial continuam ativas também contra o mosquito transmissor da febre oropouche.

Apesar da letalidade considerada baixa, a presença do vírus no estado acende um alerta para a necessidade de vigilância constante e resposta rápida, especialmente em regiões próximas à mata atlântica.

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Referências bibliográficas

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