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Saúde6 setembro 2024

Covid-19: Fiocruz aponta aumento de SRAG por covid-19

Dados analisados demonstram um crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 e rinovírus

O último Boletim Infogripe da Fiocruz, divulgado no dia 5 de setembro e com dados da semana epidemiológica 35 (25/08/2024 a 31/08/2024), indicou um sinal de tendência de aumento tanto no longo quanto no curto prazo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), destacando o contínuo aumento dos casos devido à infecção por covid-19 em território nacional, principalmente nos estados de São Paulo e Goiás.

“Devido à alta movimentação de pessoas entre o estado de São Paulo e outras regiões do país, o aumento de casos de SRAG por Covid-19 em São Paulo pode impulsionar a disseminação e o crescimento dos casos do vírus em outros estados nas próximas semanas. Desta forma, é importante que os hospitais e as unidades sentinelas de síndrome gripal de todos os estados reforcem a atenção para qualquer sinal de aumento expressivo na circulação do vírus.”, alerta o relatório da Fiocruz.

De acordo com o informe, outros 15 estados também apresentaram sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Leia também: Doenças cardiovasculares podem ser fator de risco para síndrome pós-covid? 

Covid-19: Fiocruz aponta aumento de SRAG por Covid-19

Além da covid-19

O boletim também mostra ainda a prevalência dos vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus como as principais causas de internações e óbitos em crianças de até dois anos, com o rinovírus se destacando na incidência entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, e os casos ligados a VSR em queda. Casos de SRAG por Influenza A também mantiveram a tendência de queda na maior parte do território nacional.

Os dados apresentados apontam que nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência dos vírus entre os casos positivos foi de 12,4% para Influenza A, 2,6% de Influenza B, 11,3% vírus sincicial respiratório e 28,4% SARS-CoV-2. Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 27,2% para Influenza A, 2,8% de Influenza B, 4,1% vírus sincicial respiratório e 48,0% SARS-CoV-2.

Saiba mais: Óbitos por VSR superam covid-19 em crianças pequenas

Em 2024, já são 123.082 casos de SRAG notificados, sendo 59.410 (48,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Com o vírus sincicial respiratório respondendo por 41,6% dos casos, e o SARS-CoV-2 e a Influenza A presentes em 18% e 18,7% dos casos, respectivamente.

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Referências bibliográficas

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