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A comunicação médica, quando feita de modo adequado, tem um papel fundamental na minimização de falhas e no aumento do engajamento dos pacientes, especialmente em relação à aceitação e à disposição deles em seguir as recomendações propostas.
Uma parte significativa dos cuidados e dos tratamentos está ligada à forma como essa comunicação acontece, e ao poder de influência que os médicos e demais envolvidos conseguem exercer. Por isso, desenvolver, aprimorar e manter essa habilidade pode fazer toda a diferença, pensando no êxito dos procedimentos e no bem-estar dos pacientes.
Confira, neste artigo, algumas ferramentas que ajudam a otimização desse processo e descubra como uma plataforma especializada no agendamento de cirurgias pode lhe dar o suporte necessário para melhorar a comunicação!
Comunicação médica
Qual é a relação entre a comunicação médica e o comportamento dos pacientes? A habilidade de se comunicar com clareza pode ser um das maiores qualidades de um médico, e a falta dela, um grande problema. Quando realizada de forma inadequada, ela tende a ser uma das maiores fontes de erros evitáveis, além de diminuir a percepção de qualidade pela ótica dos pacientes. A comunicação verbal entre médicos e pacientes, famílias e tomadores de decisão é também o meio pelo qual é possível coordenar o cuidado contínuo. Ela reforça (ou prejudica, nos casos em que é mal feita) o trabalho em equipe, gerando confiança. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde tornem-se também excelentes comunicadores. A medicina não é composta apenas de descobertas científicas e avanços em procedimentos. É um sistema social muito complexo, que envolve a condição física e psicológica não apenas do paciente, mas de todos os que se relacionam com ele, família e amigos. Ela pressupõe decisões de vida ou morte — e, em última análise, estamos falando de humanos cuidando de humanos. Essa capacidade de comunicação é, portanto, essencial para criar um sistema mais confiável e focado nas pessoas. Profissionais que conseguem transmitir melhor suas mensagens ajudam mais e quebram barreiras de conhecimento e interpretação, aumentando as taxas de sucesso na cura ou administração de doenças.Alguns dados importantes
Uma pesquisa a respeito da qualidade em cuidados de saúde realizada pelo fundo Commonweath mostra que 25% dos americanos relatam não terem seguido as orientações médicas, motivados pelos seguintes fatores:- 39% discordaram do que o médico queria fazer, em termos do tratamento recomendado;
- 27% estavam preocupados com os custos do tratamento;
- 25% acharam as instruções muito difíceis de seguir;
- 20% disseram que as orientações iam de encontro às suas crenças pessoais;
- 7% relataram que não entenderam o que deveriam fazer.
Como utilizar a tecnologia para melhorar essa comunicação?
As habilidades de comunicação nem sempre são naturais nas pessoas. Também não podem ser adquiridas por mera intuição, e a sua falta não é, necessariamente, amenizada em virtude da experiência profissional do emissor. Felizmente, por outro lado, o treinamento em comunicação para médicos oferece bons resultados pensando no aumento da confiança e na melhora da satisfação dos pacientes. E temos hoje ferramentas tecnológicas que também podem dar um bom suporte nesse processo. A adoção de sistemas informatizados, por exemplo, minimiza erros e melhora o fluxo de informações entre a própria equipe médica, além de transmitir o que precisa ser feito ao paciente e a outros eventuais responsáveis por ele, especialmente quando há a necessidade de se continuar o tratamento após a alta. Existem também ferramentas de acesso a dispositivos de monitoramento e controle que permitem o acompanhamento a distância, bem como a interferência direta. Um exemplo são os aparelhos de administração de insulina para diabéticos, que funcionam automaticamente, quando há necessidade. A evolução e a democratização da internet e dos computadores e celulares permite aos envolvidos uma conexão on-line, facilitando o seu contato e a recorrência. Antes, o paciente saía do hospital com uma lista de instruções anotada em um papel. Hoje, é possível utilizar algum aplicativo que transmita essas determinações, que podem ser constantemente atualizadas e verificadas. A tecnologia voltada ao agendamento de cirurgias Pensando especificamente na dinâmica do funcionamento de uma instituição de saúde, um processo bastante crítico é o de agendamento de cirurgias. Além das questões operacionais relacionadas, no que concerne à ocupação dos leitos e a disponibilidade de equipes e equipamentos necessários aos procedimentos, a comunicação médica também exerce influência direta. Isso porque há um grande número de envolvidos. Desde o médico que recomenda a cirurgia, os enfermeiros e mais técnicos que serão mobilizados, a administração do hospital que faz a gestão das salas cirúrgicas e as operadoras de saúde que precisam dar as autorizações, até chegar, é claro, em quem passará pelo procedimento. Há também casos em que é necessário envolver o responsável pelo paciente, quando se trata de crianças ou pessoas já incapacitadas, por exemplo. E quanto mais pessoas participam de um processo, maior é a possibilidade de haver ruídos. Pensando, então, em minimizar os impactos dessa realidade, a solução pode ser utilizar uma plataforma como a Neoh. Nela, todos os atores podem estar em contato frequente e on-line no mesmo ambiente, interagindo diretamente. Com isso, o agendamento pode acontecer de maneira bem mais eficiente e menos burocrática. A Intelectah é uma empresa focada em qualidade e em propiciar aos seus clientes meios para facilitar o foco no paciente. Temos grande experiência no setor e oferecemos um sistema leve e de simples implantação, que pode ajudar muito a melhorar a comunicação médica em sua instituição. Então, se gostou deste conteúdo, entre em contato com a Intelectah para mais informações! Referências:- https://www.statnews.com/2016/02/01/communication-failures-malpractice-study/
- Auerbach AD, Kripalani S, Vasilevskis EE, et al. Preventability and Causes of Readmissions in a National Cohort of General Medicine Patients. JAMA Intern Med. 2016;176(4):484–493. doi:10.1001/jamainternmed.2015.7863
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