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Saúde15 março 2019

Comunicação médica: como melhorar esta habilidade através da tecnologia?

A comunicação médica é fundamental para minimizar erros e engajar os pacientes. Entenda mais sobre o assunto nesse artigo.
Por Redação Afya
Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos. A comunicação médica, quando feita de modo adequado, tem um papel fundamental na minimização de falhas e no aumento do engajamento dos pacientes, especialmente em relação à aceitação e à disposição deles em seguir as recomendações propostas. Uma parte significativa dos cuidados e dos tratamentos está ligada à forma como essa comunicação acontece, e ao poder de influência que os médicos e demais envolvidos conseguem exercer. Por isso, desenvolver, aprimorar e manter essa habilidade pode fazer toda a diferença, pensando no êxito dos procedimentos e no bem-estar dos pacientes. Confira, neste artigo, algumas ferramentas que ajudam a otimização desse processo e descubra como uma plataforma especializada no agendamento de cirurgias pode lhe dar o suporte necessário para melhorar a comunicação!

Comunicação médica

Qual é a relação entre a comunicação médica e o comportamento dos pacientes? A habilidade de se comunicar com clareza pode ser um das maiores qualidades de um médico, e a falta dela, um grande problema. Quando realizada de forma inadequada, ela tende a ser uma das maiores fontes de erros evitáveis, além de diminuir a percepção de qualidade pela ótica dos pacientes. A comunicação verbal entre médicos e pacientes, famílias e tomadores de decisão é também o meio pelo qual é possível coordenar o cuidado contínuo. Ela reforça (ou prejudica, nos casos em que é mal feita) o trabalho em equipe, gerando confiança. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde tornem-se também excelentes comunicadores. A medicina não é composta apenas de descobertas científicas e avanços em procedimentos. É um sistema social muito complexo, que envolve a condição física e psicológica não apenas do paciente, mas de todos os que se relacionam com ele, família e amigos. Ela pressupõe decisões de vida ou morte — e, em última análise, estamos falando de humanos cuidando de humanos. Essa capacidade de comunicação é, portanto, essencial para criar um sistema mais confiável e focado nas pessoas. Profissionais que conseguem transmitir melhor suas mensagens ajudam mais e quebram barreiras de conhecimento e interpretação, aumentando as taxas de sucesso na cura ou administração de doenças.

Alguns dados importantes

Uma pesquisa a respeito da qualidade em cuidados de saúde realizada pelo fundo Commonweath mostra que 25% dos americanos relatam não terem seguido as orientações médicas, motivados pelos seguintes fatores:
  • 39% discordaram do que o médico queria fazer, em termos do tratamento recomendado;
  • 27% estavam preocupados com os custos do tratamento;
  • 25% acharam as instruções muito difíceis de seguir;
  • 20% disseram que as orientações iam de encontro às suas crenças pessoais;
  • 7% relataram que não entenderam o que deveriam fazer.
Essa é uma taxa bastante alta de pessoas que abandonou o tratamento, independentemente das motivações. E, quando isso acontece, não há como garantir a eficiência dos tratamentos, minimizando as chances de cura e levando até ao agravo das condições. Essa mesma pesquisa mostra que a comunicação médica bem-feita é um dos principais elementos que influenciam a satisfação do paciente em relação à instituição em que ele foi atendido. Ela aumenta na medida em que se percebe que os membros da equipe de saúde levaram o problema a sério, explicaram as informações com clareza e tentaram entender a situação do paciente, demonstrando quais eram as opções viáveis. Outro estudo, realizado pela CRICO Strategies, indicou que falhas de comunicação estão ligadas a 1.744 mortes de pacientes em cinco anos nos Estados Unidos, incorrendo em custos de cerca de 1,7 bilhão de dólares. Há também um trabalho da Universidade da Califórnia que demonstrou que mais de um quarto das readmissões hospitalares poderiam ser evitadas caso houvesse uma comunicação melhor entre as equipes de saúde, provedores e pacientes.

Como utilizar a tecnologia para melhorar essa comunicação?

As habilidades de comunicação nem sempre são naturais nas pessoas. Também não podem ser adquiridas por mera intuição, e a sua falta não é, necessariamente, amenizada em virtude da experiência profissional do emissor. Felizmente, por outro lado, o treinamento em comunicação para médicos oferece bons resultados pensando no aumento da confiança e na melhora da satisfação dos pacientes. E temos hoje ferramentas tecnológicas que também podem dar um bom suporte nesse processo. A adoção de sistemas informatizados, por exemplo, minimiza erros e melhora o fluxo de informações entre a própria equipe médica, além de transmitir o que precisa ser feito ao paciente e a outros eventuais responsáveis por ele, especialmente quando há a necessidade de se continuar o tratamento após a alta. Existem também ferramentas de acesso a dispositivos de monitoramento e controle que permitem o acompanhamento a distância, bem como a interferência direta. Um exemplo são os aparelhos de administração de insulina para diabéticos, que funcionam automaticamente, quando há necessidade. A evolução e a democratização da internet e dos computadores e celulares permite aos envolvidos uma conexão on-line, facilitando o seu contato e a recorrência. Antes, o paciente saía do hospital com uma lista de instruções anotada em um papel. Hoje, é possível utilizar algum aplicativo que transmita essas determinações, que podem ser constantemente atualizadas e verificadas. A tecnologia voltada ao agendamento de cirurgias Pensando especificamente na dinâmica do funcionamento de uma instituição de saúde, um processo bastante crítico é o de agendamento de cirurgias. Além das questões operacionais relacionadas, no que concerne à ocupação dos leitos e a disponibilidade de equipes e equipamentos necessários aos procedimentos, a comunicação médica também exerce influência direta. Isso porque há um grande número de envolvidos. Desde o médico que recomenda a cirurgia, os enfermeiros e mais técnicos que serão mobilizados, a administração do hospital que faz a gestão das salas cirúrgicas e as operadoras de saúde que precisam dar as autorizações, até chegar, é claro, em quem passará pelo procedimento. Há também casos em que é necessário envolver o responsável pelo paciente, quando se trata de crianças ou pessoas já incapacitadas, por exemplo. E quanto mais pessoas participam de um processo, maior é a possibilidade de haver ruídos. Pensando, então, em minimizar os impactos dessa realidade, a solução pode ser utilizar uma plataforma como a Neoh. Nela, todos os atores podem estar em contato frequente e on-line no mesmo ambiente, interagindo diretamente. Com isso, o agendamento pode acontecer de maneira bem mais eficiente e menos burocrática. A Intelectah é uma empresa focada em qualidade e em propiciar aos seus clientes meios para facilitar o foco no paciente. Temos grande experiência no setor e oferecemos um sistema leve e de simples implantação, que pode ajudar muito a melhorar a comunicação médica em sua instituição. Então, se gostou deste conteúdo, entre em contato com a Intelectah para mais informações! Referências:
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