A telemedicina vem se tornando cada vez mais comum em várias partes do mundo, visto que pode ajudar pacientes e médicos em diversos aspectos, como dificuldade de deslocamento até o consultório e falta de tempo para encaixar a visita. Uma prova de que ela pode ser uma solução é uma experiência que vem sendo realizada no Brigham and Women’s Hospital (BWH), nos Estados Unidos. Até dezembro, cerca de 600 consultas online já haviam sido realizadas para acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, estando 97% deles satisfeitos com o programa. O objetivo inicial era reduzir o tempo com casos mais simples, fazendo também com que a pessoa não tivesse que se deslocar de longe para uma consulta rápida, e abrir mais espaço para casos graves.
O programa envolve desde especialidades médicas e cirúrgicas a psiquiatria, e vem dando bons resultados. Para o diretor de telessaúde do BWH, Adam Licurse, a qualidade da prática médica pode melhorar através do programa, e também ajudar a prevenir muitas hospitalizações devido a doenças que poderiam ter sido controladas no início. “Acreditamos que isso acontece ao reduzirmos os números de faltas e aumentarmos o envolvimento do paciente com seu médico”, escreveu ele em um artigo ao site Harvard Business Review.
No artigo, Licurse fala sobre a experiência no BWM, e cita algumas perguntas que devem ser ponto de partida para fazer a telemedicina ser um programa de sucesso, realmente utilizado por médicos e pacientes. São elas:
- Quais serviços clínicos ou tipo de consulta podem feitos virtualmente? Por quê?
- Que tecnologias podem atender as necessidades dessas consultas?
- A telessaúde nessa unidade tem condição de ser oferecida para o paciente ou apenas entre os médicos?
- De que forma os cuidados virtuais acrescentam na determinada prática médica?
- Como esse serviço ser avaliado tanto pelo paciente quanto pela clínica ou médico?
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