Mulher, 49 anos, refere queixas de sangramentos nasais recorrentes nos últimos três anos, estando cada vez mais frequentes e com maior volume de sangramento. Relata quadros semelhantes no final da adolescência, porém com relevância muito menor.
Além disso, se queixa de indisposição, fraqueza generalizada para atividades cotidianas e dispneia aos esforços, todas essas queixas com caráter evolutivo de piora.
Quando questionada sobre o hábito evacuatório, afirma que tem notado as fezes mais escuras e com odor mais intenso, porém nega sangue vivo nas fezes.
Nega tosse, perda de peso, febre ou outras alterações clínicas significativas.
Ao exame físico: Pressão arterial 110 x 70 mmHg, frequência cardíaca 105 bpm, frequência respiratória 18 irpm, saturação de O2 97%.
Hipocorada 4+/4+, anictérica, hidratada e eupneica.
Presença de telangiectasias em lábios e língua.
Aparelho cardiovascular: RCR em 2T com bulhas normofonéticas e sopro sistólico 2+/6+, pancardíaco. Sem turgência jugular patológica.
Aparelho respiratório: MVUA sem ruídos adventícios.
Abdômen: Atípico, depressível, indolor à palpação. Sem massas ou visceromegalias palpáveis.
Qual hipótese diagnóstica ganha importante relevância?
ASíndrome de Osler-Weber-Rendu
BHemofilia A
CCâncer de cólon
DDoença de von Willebrand
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