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Chiesiintersect
Geriatria31 agosto 2023

Caso clínico: Idoso com sintomas respiratórios crônicos [QUIZ]

Teste seus conhecimentos sobre pneumologia e identifique qual é o tratamento ideal para este paciente.

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Chiesi de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

Paciente masculino, 68 anos, há cinco anos tem apresentado dispneia progressiva, aos moderados esforços, com limitação para as atividades diárias (mMRC 3). Além disso, apresenta tosse frequente, geralmente com secreção hialina.

No último ano não fez uso de antibiótico. Relata que, nesse período, foi  ao pronto socorro por piora da dispneia, realizou nebulização com broncodilatadores e foi liberado com prescrição de beta agonista de curta ação (SABA). Desde então, usa pelo menos uma vez por semana o SABA, com melhora momentânea dos sintomas.

De antecedentes pessoais, é hipertenso e tem pré-diabetes. Faz uso de hidroclorotiazida e losartana. Foi tabagista até os 60 anos de idade, com carga tabágica de 30 anos/maço.

Considerando a hipótese de DPOC, foram solicitados espirometria com prova broncodilatadora, tomografia de tórax e exames laboratoriais gerais (hemograma, função renal, perfil metabólico).

Os achados dos exames foram os seguintes:

– Espirometria:

CVF 2,68 (72%) > 2,71 (72%)

VEF1 1,34 (45%) > 1,37 (46%)

Relação VEF1/CVF 0,50 > 0,50

Laudo: Distúrbio ventilatório obstrutivo moderado. Não houve resposta significativa ao broncodilatador.

Tomografia de tórax de alta resolução: Enfisema centrolobular e parasseptal de predomínio nos lobos superiores. Espessamento das paredes brônquicas.

-Hemograma: Hb 15,6 Leucócitos 5.360 Eosinófilos 347 Plaquetas 286.000

Com base nesses achados, foi feito diagnóstico de DPOC sintomático não exacerbador e foi iniciado tratamento com dupla terapia inalatória com beta agonista de longa ação (LABA) + antimuscarínico de longa ação (LAMA).

O paciente perdeu seguimento e retornou após dois anos da última consulta. Refere que o dispositivo inalatório ajudou a controlar os sintomas de dispneia. Tem técnica inalatória adequada, mas conta que esquece de usar algumas doses. Refere que, no período em que perdeu seguimento, teve episódios em que sua expectoração ficou amarelada e mais abundante. Fez uso de antibiótico oral três vezes e que em uma dessas situações ficou internado por dois dias fazendo antibioticoterapia e corticoide endovenosos.

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Qual a atual classificação da DPOC desse paciente, conforme o GOLD 2023?

ADPOC - GOLD E

BDPOC - GOLD B

CDiscordo do diagnóstico de DPOC

DDPOC - GOLD A

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Referências bibliográficas

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