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Ortopedia2 maio 2024

Paralisia do nervo fibular comum após artroplastia total do joelho

Foi investigada a frequência, os fatores de risco e os resultados associados à PNFC em uma única unidade ortopédica. 
Por Rafael Erthal

A paralisia do nervo fibular comum (PNFC) é uma complicação temida após a artroplastia total do joelho (ATJ), afetando a qualidade de vida dos pacientes e desafiando os ortopedistas. Recentemente, um estudo foi realizado para investigar a frequência, os fatores de risco e os resultados associados à PNFC em uma única unidade ortopédica. 

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Imagem de freepik

Metodologia 

Dos 7.704 casos de ATJ incluídos no estudo, 25 (0,32%) apresentaram PNFC. Uma análise abrangente revelou que os pacientes com PNFC tinham maior probabilidade de serem do sexo feminino, terem recebido anestesia epidural pós-operatória e terem sido submetidos à operação com o uso de torniquete em comparação com os controles. Além disso, o tempo médio de operação foi significativamente mais longo no grupo com PNFC em comparação com o grupo controle. 

Dos casos de PNFC identificados, 18 foram paralisias completas e 7 foram paralisias parciais. Descobriu-se que o alinhamento excessivo em valgo antes da operação era um fator de risco significativo para o desenvolvimento de PNFC. Por outro lado, o índice de massa corporal e a idade não apresentaram associação com PNFC. 

Resultados 

Os resultados também destacaram que a maioria dos pacientes com PNFC se recuperou completamente, enquanto algumas paralisias resultaram em sequelas persistentes, como fraqueza muscular e/ou disestesia. Dois terços das paralisias completas apresentaram recuperação completa, enquanto quatro quintos das paralisias parciais se recuperaram. As paralisias parciais tiveram resultados mais favoráveis em comparação com as paralisias completas, enfatizando a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado dessa condição para maximizar os resultados clínicos. 

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Considerações 

Este estudo fornece insights valiosos para a prática clínica ao identificar fatores de risco específicos associados à PNFC após ATJ e ao destacar a importância da vigilância perioperatória e do manejo individualizado para melhorar os resultados e reduzir as complicações nesta população de pacientes.

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Referências bibliográficas

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