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Em casos de fratura simples de tornozelo em idosos, qual é a melhor conduta a ser tomada, cirurgia ou gesso? Um novo artigo do Journal Of The American Medical Association (JAMA) acompanhou pacientes por três anos para responder essa questão.
Para esse ensaio clínico randomizado, pesquisadores selecionaram 620 adultos com mais de 60 anos, entre 2013 e 2016, com fratura(s) simples de tornozelo, de 24 centros do Reino Unido. Os participantes foram submetidos à cirurgia ou imobilização com gesso. Os dados foram coletados por, pelo menos, três anos após a randomização através de questionários preenchidos pelos pacientes.
O desfecho primário foi o escore de OMAS (Olerud-Molander Ankle Score; variação de 0-100, escores mais altos = melhor função do tornozelo) aos 6 meses.
Fratura simples de tornozelo: cirurgia ou gesso?
Os participantes de ambos os grupos apresentaram função equivalente no tornozelo (média do OMAS: 79,4 no grupo de cirurgia vs 76,3 no grupo de gesso; diferença: −1,3; IC de 95%: -5,6 a 3,0), sem diferenças significativas na qualidade de vida ou dor.
Cerca de 10% dos participantes no grupo cirúrgico e 8% do grupo que colocaram gesso tiveram que realizar uma operação após 6 meses, incluindo remoção de implantes cirúrgicos, artrodese, artroplastia e procedimentos relacionados à infecção.
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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- Keene DJ, Lamb SE, Mistry D, et al. Three-Year Follow-up of a Trial of Close Contact Casting vs Surgery for Initial Treatment of Unstable Ankle Fractures in Older Adults. JAMA. 2018;319(12):1274–1276. doi:10.1001/jama.2018.0811
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