Neuralgia do trigêmeo: você sabe como diagnosticar?
Em nossa publicação de conteúdos compartilhados do Whitebook, falaremos sobre a apresentação clínica e a abordagem diagnóstica da neuralgia do trigêmeo.
Essa semana no Portal da PEBMED falamos sobre qual medicamento é mais eficaz no tratamento da neuralgia do trigêmeo. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, falaremos sobre a apresentação clínica e a abordagem diagnóstica do distúrbio.
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Anamnese
Dor aguda, lancinante, com duração de 1 a 60 segundos, moderada intensidade, início e fim abruptos. Há um período longo de remissão de semanas há meses. Desencadeada por toque leve ou estímulo não nociceptivos. Não há sintomas autonômicos associados. O paciente é assintomático entre os ataques. Existe uma relação com esclerose múltipla.
Exame Físico
O exame físico é basicamente normal, podendo o paciente apresentar algumas alterações de sensibilidade no território do trigêmeo.
Exames de rotina: A ressonância magnética de encéfalo pode ajudar a identificar causas, como compressão vascular ou lesões desmielinizantes.
Critérios Diagnósticos:
- Pelo menos 3 ataques de dor preenchendo os seguintes critérios:
- Ocorrendo em um ou mais territórios do trigêmeo, sem irradiação além desse território;
- Preencher 3 dos 4 critérios abaixo:
- Ocorrer de forma paroxí stica durante de segundos até 2 minutos;
- Intensidade severa;
- Tipo choque, lancinante, facada ou pontada em qualidade;
- Precipitada por um estí mulo não nocivo.
- Ausência de déficit neurológico associado;
- Não haver outro diagnóstico que se enquadre melhor.
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