A depressão pós-AVC afeta aproximadamente um terço dos sobreviventes, em qualquer momento após o incidente. Apesar da alta prevalência, ainda permanecem as incertezas em relação aos fatores de risco e estratégias de prevenção e tratamento. Pensando nisso, as American Heart Association e American Stroke Association fizeram uma revisão dos estudos publicados para ajudar o médico no manejo da condição.
Com base nas evidências disponíveis - mas que ainda precisam de estudos mais conclusivos -, os autores acreditam que os mecanismos envolvidos na depressão pós-AVC incluem fatores biológicos e psicossociais. Pacientes em maior risco são aqueles com histórico de depressão antes do incidente, que tiveram AVC grave ou que tenham comprometimento cognitivo.
Identificando pacientes em risco
Algumas ferramentas simples de rastreamento podem ser úteis para identificar pacientes em risco; três delas se mostraram mais eficazes:
Referências:
- a escala de depressão do Center for Epidemiological Studies
- a escala de Hamilton para depressão
- e o questionário do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9)

- Poststroke Depression: A Scientific Statement for Healthcare Professionals From the American Heart Association/American Stroke Association. Towfighi A Ovbiagele B El Husseini N Hackett M Jorge R et. al. Stroke, 2016. DOI: https://doi.org/10.1161/STR.0000000000000113
- New AHA/ASA Scientific Statement on Depression After Stroke. Medscape. Dec 21, 2016.
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.