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Neurologia28 abril 2017

Exercício físico e cognição: o que as evidências nos dizem

Um novo artigo, publicado no NEJM, analisou os efeitos de praticar exercícios físicos na melhoria da função cognitiva em indivíduos com 50 anos ou mais.
Por Redação Afya
Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos. Um novo artigo, publicado no New England Journal of Medicine (NEJM), analisou os efeitos de praticar exercícios físicos na melhoria da função cognitiva em indivíduos com 50 anos ou mais. Para o estudo, pesquisadores realizaram uma revisão sistemática de ensaios clínicos controlados e randomizados de intervenções de exercício físico em adultos com mais de 50 anos e seus efeitos sobre a função cognitiva. Foram usados os dados eletrônicos do Medline (PubMed), EMBASE (Scopus), PsychINFO and CENTRAL (Cochrane).

Exercício físico e cognição

A análise mostrou que o exercício físico melhorou a função cognitiva dos pacientes (0,29; interavalo de confiança [IC] de 95%: 0,17 a 0,41; p <0,01). Exercício aeróbio, treinamento de resistência, treinamento multicomponente e Tai Chi Chuan tiveram estimativas pontuais significativas. Quando a prescrição do exercício foi examinada, uma duração de 45 a 60 minutos por sessão e, pelo menos, intensidade moderada, foram associados com benefícios para a cognição. Os resultados da metanálise foram consistentes e independentes do domínio cognitivo testado ou do estado cognitivo dos participantes. Pelos resultados, os pesquisadores concluíram que exercício físico melhorou a função cognitiva em indivíduos com mais de 50 anos, independentemente do seu estado cognitivo. A partir disso, os autores recomendam que médicos incentivem seus pacientes a praticar exercícios aeróbicos e de resistência, conforme possível, de acordo com as diretrizes atuais. Veja também: 'HIV: como melhorar a cognição?'   Referências:
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