Tempo de leitura: [rt_reading_time] minuto.
Depressão no paciente com doença de Parkinson é um evento frequente e afeta, em média, 20% dos indivíduos. A revista Practical Neurology fez uma revisão sobre o assunto e destacamos aqui os keypoints que todo médico deve saber.
- A depressão em pacientes com Parkinson pode apresentar características diferentes da depressão na população geral. Um exemplo disso é: evidências indicam que pacientes com Parkinson têm menor risco de suicídio;
- Os sintomas depressivos podem se manisfestar apenas nos momentos de menor efeito da terapia dopaminérgica. Nesses casos, o tratamento deve priorizar a otimização da terapia (levodopa, agonista dopaminérgico);
- Sintomas psicóticos estão mais associados a distúrbios cognitivos da doença de Parkinson do que a quadros depressivos graves;
- Em casos mais graves de depressão, os antidepressivos mais eficazes são os tricíclicos (desipramina e nortriptilina) e os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (citalopram e paroxetina), em combinação com terapia cognitivo-comportamental.
- Em casos menos graves, sugere-se apenas a terapia cognitivo-comportamental.
- Em casos refratários, a eletroconvulsoterapia pode ser considerada.
Veja também: ‘Droga para asma pode reduzir risco de Parkinson’
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- Pract Neurol. 2017 Oct;17(5):359-368. doi: 10.1136/practneurol-2017-001650. Epub 2017 Jul 24. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28739866
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.