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Neurologia23 julho 2016

As doenças mais debilitantes (parte 1)

Tratar pessoas com doenças debilitantes problemas é um longo desafio para o médico e que nem sempre traz resultados positivos.

Por Vanessa Thees

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Doenças debilitantes podem afetar os pacientes de várias formas: atacar os músculos do corpo, afetar a capacidade física, afetar o funcionamento do cérebro e prejudicar o processo de formação do pensamento. Tratar pessoas com esses problemas é um longo desafio para o médico e que nem sempre traz resultados positivos. Nesse especial de duas partes, listamos abaixo as doenças mais debilitantes:

1. Artrite Reumatóide: essa doença autoimune afeta de 0.5 a 1% da população mundial adulta, sendo três vezes mais comum em mulheres. A Artrite Reumatóide é progressiva e não tem cura, mas com os avanços no tratamento e reabilitação, o prognóstico para aqueles que convivem com a doença tem melhorado cada vez mais.

2. Esquizofrenia: fatores genéticos foram identificados como uma das causas da doença, mas especialistas ainda não identificaram causas específicas. As medicações antipsicóticas são a forma mais comum de tratamento, que visa controlar os sintomas e reintegrar o paciente à sociedade. Como essa é uma doença que costuma se prolongar ao longo dos anos, os pacientes geralmente tem que ficar sob esses medicamentos, que têm muitos efeitos colaterais, pelo resto da vida.

3. Poliomielite: embora a vacinação contra o vírus da pólio tem ajudado a evitar a propagação, ainda existe uma parcela da população mundial sofrendo com a doença e suas complicações extremamente debilitantes. Não existe cura, por isso o foco do tratamento é diminuir o desconforto para garantir a qualidade de vida do paciente.

Veja o novo calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde para 2016

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4. Distrofia muscular: cada tipo de Distrofia Muscular pode afetar crianças e adultos, embora as formas mais graves ocorram geralmente na primeira infância. A doença pode atingir todos os músculos ou apenas um grupo de músculos do corpo, causando reduções severas na mobilidade, insuficiência pulmonar, escoliose, fibrose cardíaca e aperto dos músculos ao redor das articulações. Não há cura, o que torna seus efeitos debilitantes ainda mais perturbadores. Uso de esteroides são a forma mais comum de tratamento. Desde 2005, médicos tem usado células-tronco para regenerar as fibras musculares perdidas ou danificadas.

5. Paralisia Cerebral: também não há cura para a paralisia cerebral, embora existam planos de tratamento que incluem terapias, cirurgias ou até mesmo medicamentos para ajudar a diminuir a gravidade dos sintomas. Uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde é fundamental para o tratamento da doença.

6. Doença pulmonar obstrutiva crônica: com o tempo, as pessoas com DPOC tem dificuldade para respirar e os danos irreversíveis aos pulmões enfraquecem um dos sistemas mais importantes do corpo. De acordo com a OMS, a doença atinge mais de 210 milhões de pessoas no mundo e a estimativa é que ela se torne a terceira principal causa de morte até 2020. Embora esta seja uma doença crônica, debilitante e geralmente fatal, as complicações podem ser controladas e diminuídas longo do tempo com medicação e um estilo de vida saudável.

Para ver a parte 2 do nosso especial, clique aqui.

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Referências: https://www.healthcarebusinesstech.com/the-12-most-debilitating-diseases

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