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Neurologia6 janeiro 2017

Aplicativo ajuda no manejo de AVC à distância

Um aplicativo permite que médicos especialistas em AVC avaliem remotamente imagens de alta qualidade dentro ou fora do hospital, com segurança.
Por Redação Afya
Um aplicativo permite que médicos com expertise em AVC avaliem remotamente imagens de alta qualidade dentro ou fora do hospital, com segurança, ajudando outros médicos a tomarem decisões sobre o tratamento. Seguindo o modelo da Telemedicina, com o app é possível avaliar o paciente à distância. A maior vantagem é permitir o compartilhamento de imagens entre profissionais usando o padrão Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM), sem comprometer a qualidade e, consequentemente, sua interpretação. Veja também: 'Telemedicina: adotar ou não essa prática?' O aplicativo visa ajudar médicos não especialistas na tomada de decisão. De maneira rápida, neurologistas podem visualizar as imagens de TC ou RM e enviar sua orientação. A equipe que desenvolveu o app está usando o sistema para conectar uma rede de hospitais sem neurologistas a centros de AVC que podem, quando indicado, transferir pacientes para hospitais com capacidades de trombectomia. Dr. Henrique Cal, neurologista e membro da Academia Brasileira de Neurologia, esclarece alguns pontos: "No caso de um programa de telemedicina voltado para AVC agudo, um neurologista pode avaliar o paciente por vídeo e diagnosticar um AVC, decidindo sobre melhor conduta; e é imprescindível que isso seja feito com presteza, pois o tempo faz toda a diferença para decisões acerca de administração de trombolíticos ou a transferência para um centro de terapia endovascular. Um dos itens necessários para essa avaliação é a análise à distância de um exame de neuroimagem (TC ou RM) enviados eletronicamente. Como os programas de Telemedicina tem crescido, este ano a American Heart Association (AHA) e a American Stroke Association (ASA) lançaram uma nova publicação científica sobre qualidade de medidas e resultados com o uso de telemedicina no acidente vascular encefálico (AVE). Um dos itens incluídos é que “os sistemas de telemedicina precisam garantir que essa tecnologia não gere atrasos que possam reduzir a probabilidade de recuperação depois do tratamento do AVE agudo”. Por isso, uma vantagem deste tipo de app é que ele permite visualizar o arquivo original da TC ou RM, ajudando a diminuir uma prática que tem se tornado frequente: quando alguém quer ver um exame de imagem à distância, pede a um colega que filme com o celular e lhe envie por aplicativos de mensagem; além de questões de segurança de dados, isso compromete a qualidade da imagem e, portanto, a sua interpretação. Tecnologias deste tipo são relevantes porque a Telemedicina, ainda pouco praticada entre nós, é uma ótima solução para parte dos problemas de saúde no Brasil: ela possibilita que a expertise de especialistas chegue até mais locais do que o seu próprio de trabalho e também pode ser muito útil mesmo dentro de uma grande cidade, onde um centro de saúde ou clínicas menores podem contar com o apoio de centros de referência em alguma especialidade", finaliza Dr. Henrique. As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui! Referências:
  • World Stroke Congress (WSC) 2016. Abstract 087. Presented October 27, 2016.
  • Smartphone App Extends Stroke Expertise to Hospitals Without Stroke Neurologists. Medscape. Nov 25, 2016.
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