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Medicina de Família17 agosto 2022

Você costuma dar opções de medicamentos e locais para o paciente adquirir o medicamento?

O paciente tem liberdade para adquirir o perfil de medicação que quiser, mas o ponto chave é orientar sobre as opções disponíveis.

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com CliqueFarma de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

No texto anterior, discutimos a relevância de perceber que o sucesso terapêutico depende da capacidade de aquisição dos medicamentos pelo paciente, algo que engloba sua realidade econômica e social. Dessa forma, é possível compreender esse contexto quando a consulta médica é pautada em uma boa relação médico-paciente, com foco na criação de um plano terapêutico adequado à realidade do indivíduo.  

Outro tópico que surge no âmbito da prescrição e aquisição medicamentosa são os cuidados nas orientações de opções de medicamentos disponíveis que o paciente pode adquirir.  

No meio farmacêutico, os medicamentos comercializados podem ser de três tipos principais: 

– Referência: aquele que foi originado diretamente de pesquisas que demonstraram seu benefício clínico, geralmente é considerado o padrão1; 

– Similar: contém o mesmo princípio ativo e especificações do medicamento referência, passando pelos mesmos processos de validação, porém possui outro nome comercial1.

– Genérico: também contém o mesmo princípio ativo e especificações, assim como validação e eficácia, sendo geralmente fruto de investimentos para produção com menor custo para o consumidor final. Não possui nome comercial e, sim, o nome do princípio ativo1.   

medicamento

Impacto prático

 O entendimento dessas diferenciações é relevante para o momento da escrita do medicamento na receita e nas orientações para o paciente. Ao escrever o nome comercial do medicamento referência, sem demais explicações sobre opções de similares ou genéricos, o paciente pode ser induzido a comprar apenas aquele com o nome especificado. Contudo, esse tipo de medicamento, na maioria das vezes, é o mais caro e, por questões financeiras, o paciente pode não conseguir adquiri-lo, desistindo do tratamento farmacológico. 

Vale ressaltar que o paciente possui liberdade para adquirir o perfil de medicação que quiser, mas o ponto chave é orientar e mostrar as opções que estão disponíveis a fim de evitar erros que possam gerar um prejuízo no plano terapêutico.   

Foco nas orientações ao paciente  

Faz parte desse contexto orientar o paciente que ele pode encontrar determinadas medicações de forma mais acessível em farmácias em programas como o Farmácia Popular e nas Unidades Básicas de Saúde, que auxiliam o fluxo terapêutico de muitos pacientes, principalmente no contexto de doenças crônicas, como hipertensão e asma.  

Além disso, juntamente com a percepção das necessidades do paciente e os cuidados ao redigir o nome do medicamento, informar sobre ferramentas que auxiliam o paciente na pesquisa e comparação do medicamento prescrito, como, por exemplo, o CliqueFarma, é de grande utilidade, possibilitando a obtenção de informações sobre o tipo de medicamento, além de opções de melhores locais de compra, facilitando encontrar o melhor custo-benefício.  

Mais uma vez fica evidente que o plano terapêutico eficaz depende de muitos fatores, mas o cuidado e orientação no fluxo de prescrição e aquisição de fármacos são pontos fundamentais. 

Autoria

Foto de Johnatan Felipe Ferreira da Conceicao

Johnatan Felipe Ferreira da Conceicao

Revisor médico do Portal PEBMED. Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Contato: [email protected] Instagram: @johnatanfelipef

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Referências bibliográficas

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