Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision vamos falar um pouco sobre a intoxicação por cloroquina no ECG.
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Intoxicação por cloroquina no ECG
O prolongamento do intervalo QT no uso dessas medicações se dá pela inibição receptor iK. Ele pode favorecer um episódio de R sobre T, ou seja, uma extrassístole pode surgir no momento da onda T, gerando um estímulo elétrico capaz de despolarizar células já repolarizadas em um momento em que outras células ainda estão refratárias a esse estímulo. O resultado é a degeneração para uma taquicardia ventricular polimórfica, conhecida como torsades de pointes.
Histórico da cloroquina e da hidroxicloroquina
Tanto a cloroquina quanto a hidroxicloroquina são usadas há mais de meio século para o tratamento de malária, artrite reumatoide e lúpus. Apesar de relacionadas a um baixo risco de eventos cardíacos mundialmente, em alguns locais do globo essa segurança pode não ser tão bem mensurada.
A azitromicina age no mesmo receptor que a cloroquina para induzir arritmias cardíacas. São estimadas 47 mortes cardíacas por 1 milhão de tratamentos completos. Não há dados suficientes sobre a segurança da combinação das duas drogas.
Fatores de risco
- Idade ≥ 68 anos;
- Sexo feminino;
- Uso de diuréticos de alça;
- Potássio sérico ≤ 3,5 mEq/L;
- QTc de admissão ≥ 450 ms;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Drogas que prolongam o QT;
- Sepse;
- Insuficiência cardíaca.
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