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Medicina de Emergência1 fevereiro 2017

GOLD atualiza suas diretrizes para o manejo da doença pulmonar obstrutiva crônica; veja o que mudou

A Global Initiative for the Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) atualizou as recomendações para manejo da DPOC.

Por Vanessa Thees

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo devido a alterações nas vias aéreas e/ou alveolares. A Global Initiative for the Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) atualizou suas recomendações para manejo da DPOC.

As mudanças mais significativas nessa atualização são:

1) A avaliação da DPOC foi aperfeiçoada para separar as avaliação espirométrica e de sintomas. Os grupos ABCD são agora propostos para serem derivados exclusivamente dos sintomas do doente e da sua história de exacerbações;

2) Para cada um dos grupos foram propostas estratégias de escalonamento para tratamentos farmacológicos;

Veja também: ‘Apresentação clínica da DPOC descompensado’

3) O conceito de desescalamento da terapia é introduzido no esquema de avaliação do tratamento;

4) Foram incluídas as seguintes terapias não-farmacológicas: reabilitação pulmonar, treinamento físico, oxigenoterapia, vacinação, cuidados paliativos, broncoscopia e cirurgia intervencionista;

5) As comorbidades, comuns à doença, devem ser reconhecidas e tratadas, com o objetivo de simplificar o tratamento e minimizar a polifarmácia.

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Entre os pontos listados para prevenção da DPOC e manutenção, destacam-se:

  • a cessação do tabagismo é fundamental. Farmacoterapia e substituição de nicotina aumentam as taxas de abstinência a longo prazo. Não há evidências conclusivas sobre o uso de cigarros eletrônicos;
  • a terapia farmacológica pode reduzir os sintomas, a frequência e a gravidade das exacerbações e melhorar o estado de saúde e a tolerância ao exercício;
  • cada tratamento farmacológico deve ser individualizado e guiado pela gravidade dos sintomas, risco de exacerbações, efeitos secundários, comorbidades, disponibilidade e custo e a resposta, preferência e capacidade do doente de utilizar vários dispositivos de administração de fármacos.

E mais: ‘Suplementação de O2 por longa duração reduz mortalidade em DPOC?’

Para ver todas as recomendações do novo guideline, clique aqui.

Referências:

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