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Infectologia24 março 2024

Recomendação do Ministério da Saúde para testes rápido para dengue

Governo divulgou nota apontando melhores práticas na utilização de testes diagnósticos da dengue. Saiba mais.
Nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde indica que apenas o teste rápido que detecta antígenos NS1 deve ser utilizado para diagnóstico de dengue.   De acordo com a pasta ministerial, os testes que utilizam a detecção da proteína NS1 (antígeno não estrutural 1) para verificarem a presença do vírus da dengue são mais eficazes para o diagnóstico da doença em sua fase aguda, tornando-os ferramentas melhores na condução da assistência aos pacientes. 

Outras recomendações do Ministério da Saúde incluem: 

  • Utilizar testes com sensibilidade igual ou maior a 95% e especificidade igual ou maior a 90%, em soro ou plasma. 
  • Realizar o teste entre o primeiro e o quinto dia após o início dos sintomas. 
  • E que um resultado negativo não exclui o diagnóstico. E que para esses casos, exames para diagnóstico diferencial e/ou confirmatórios de dengue podem ser solicitados, RT-PCR e sorologias através de ELISA. 
Leia também: Febre de Oropouche e dengue: semelhanças e diferenças 

Outros testes 

A recomendação para utilização apenas de Testes Rápidos (TR) imunocromatográficos para detecção de antígeno (Ag) NS1 presente na Nota Técnica Nº 16/2024-CGLAB/SVSA/MS se deu devido as limitações da metodologia e questões relacionadas aos resultados dos outros testes rápidos.   De acordo com a nota, os testes para detecção de Anticorpos IgM e IgG são ineficientes para diferenciação de uma infecção aguda de uma latente (os anticorpos ficam ativos por até três meses depois da fase inicial da infecção). Além disso são incapazes e diferenciar a resposta imunológica contra o vírus selvagem daquela gerada como resposta à vacina.   Os testes que combinam os dois métodos de detecção apresentam as mesmas limitações.  Saiba mais: Estudo analisou genes ‘relevantes’ no processo imune da dengue 
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Referências bibliográficas

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