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Infectologia5 setembro 2022

Monkeypox: Notificação de casos passa a ser obrigatória em até 24 horas

Unidades de saúde públicas e privadas devem comunicar suspeitas da doença diretamente ao Ministério da Saúde.

Por Redação Afya

O Ministério da Saúde incluiu a monkeypox na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. A medida consta da Portaria nº 3.418, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (1). 

Assinada pelo ministro Marcelo Queiroga, a norma estabelece que os casos devem ser relatados diretamente ao Ministério da Saúde. Com isso, os registros de varíola dos macacos nas redes pública e particular de todo o território nacional devem ser comunicados ao governo federal em até 24 horas. A regra já estava sendo colocada em prática em algumas cidades. 

Óbitos no país e a chegada dos primeiros lotes de tratamento 

No Brasil, o primeiro diagnóstico foi confirmado no início de junho, em São Paulo, capital. O primeiro óbito associado à doença ocorreu no final de julho, em Belo Horizonte, Minas Gerais. 

E o segundo aconteceu na quinta-feira (29), na cidade de Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, na semana passada, o uso da vacina Jynneos/Imvanex e do medicamento tecovirimat para o tratamento da enfermidade no Brasil. O primeiro lote do fármaco será direcionado, inicialmente, aos profissionais de saúde e imunossuprimidos. 

Leia também: Dois primeiros casos de monkeypox em bebês são confirmados no Brasil
Leia também: Como os hospitais podem prevenir a disseminação da doença no Brasil?

Números de monkeypox no mundo 

Os casos de monkeypox já ultrapassam 50 mil em todo o mundo, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no último dia 31. O painel da agência de saúde aponta para 50.496 notificações da enfermidade e 16 óbitos de pacientes com o diagnóstico da enfermidade confirmado. 

Apesar do número alto, a curva ascendente de casos, que durou quase um mês, começou a cair há uma semana. Isso indica, de acordo com o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que o surto pode ser interrompido. 

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