Logotipo Afya
Anúncio
Infectologia19 março 2024

Boletim InfoGripe indica crescente de casos de síndrome respiratória aguda grave

Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, no entanto, apresentaram queda nos índices em idosos. Veja mais detalhes.
O Boletim InfoGripe mais recente divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sinaliza crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, em todas as faixas etárias analisadas.   O estudo é referente à semana epidemiológica (SE) 10, e teve dados computados até o dia 11 de março. De acordo com a Fiocruz, os números são relativos aos diversos tipos de vírus circulantes no país, como o Sars-CoV-2 (covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.   Leia também: Como evoluíram crianças e adolescentes com SRAG por SARS-CoV-2 e outros vírus?   O painel destaca o aumento dos casos de SRAG por covid-19 em estados do Centro-Sul. Já em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, houve desaceleração do crescimento de síndrome em idosos nas últimas semanas. Os casos motivados por influenza A (gripe) aumentaram em estados do Nordeste, além de Sudeste e Sul – onde os casos ocorrem em combinação com o aumento por covid-19.   Já em relação às ocorrências associadas ao VSR, verifica-se crescimento em estados de todas as regiões brasileiras. Seguindo a tendência do boletim anterior, o vírus sincicial respiratório se mantém como principal agente do crescimento de casos de SRAG em crianças de até dois anos de idade.  

Foco 

O boletim divulgado hoje mostra que 24 estados apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimos seis meses). São eles Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. 

Óbitos 

Com relação aos casos de SRAG, já foram registrados este ano 1.218 óbitos, sendo 725 (59,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 400 (32,8%) negativos, e ao menos 54 (4,4%) estão aguardando resultado laboratorial.  *Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal. 
Anúncio

Assine nossa newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Ao assinar a newsletter, você está de acordo com a Política de Privacidade.

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Referências bibliográficas

Compartilhar artigo