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Ginecologia e Obstetrícia18 maio 2018

Uso de anti-hipertensivos está associado com menor risco na pré-eclâmpsia

Pesquisadores avaliaram as tendências temporais no uso de anti-hipertensivos durante hospitalizações por parto complicadas por pré-eclâmpsia.

Por Vanessa Thees

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Em artigo do Obstetrics & Gynecology, pesquisadores avaliaram as tendências temporais no uso de anti-hipertensivos durante hospitalizações por parto complicadas por pré-eclâmpsia e risco de acidente vascular cerebral materno no mesmo período de tempo.

Para esse estudo de coorte retrospectivo, os autores avaliaram o uso de medicamentos anti-hipertensivos (nifedipina, hidralazina e labetalol) durante o parto devido à pré-eclâmpsia de 2006 a 2015. O risco de AVC durante o parto também foi avaliado.

analsegia de parto

Anti-hipertensivos e pré-eclâmpsia

Um total de 239.454 pacientes com pré-eclâmpsia foram incluídos na análise. No geral, 105.409 mulheres receberam um agente hipertensivo. Entre 2006 a 2014, o uso de labetalol oral aumentou de 20,3% para 31,4%, labetalol intravenoso de 13,3% para 21,4%, hidralazina de 12,8% para 16,9%, nifedipina de 15,0% para 18,2% e mais de um medicamento de 16,5% para 25,8%, para todos os pacientes com pré-eclâmpsia. A proporção de pacientes com pré-eclâmpsia recebendo medicação anti-hipertensiva aumentou de 37,8% em 2006 para 49,4% em 2015.

Para pré-eclâmpsia grave (n = 81.231), o risco de acidente vascular cerebral diminuiu de 13,5 por 10.000 partos em 2006 – 2008 (n = 27) para 9,7 em 2009-2011 (n = 25) e para 6,0 em 2012-2014 (n = 20).

Pelos achados, os pesquisadores concluíram que:

  • O uso de múltiplos agentes anti-hipertensivos no tratamento da pré-eclâmpsia aumentou durante o período do estudo.
  • Essa tendência foi associada à diminuição do risco de AVC materno.

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Referências:

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