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Ginecologia e Obstetrícia25 abril 2017

Hormonioterapia na insuficiência ovariana: nova diretriz indica melhor conduta

Para ajudar os médicos no manejo dessa condição, a American College of Obstetricians and Gynecologists publicou novas diretrizes.

Por Vanessa Thees

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Em mulheres com insuficiência ovariana, a terapia hormonal é uma abordagem eficaz para tratar os sintomas de hipoestrogenismo e mitigar os riscos a longo prazo para a saúde. Para ajudar os médicos no manejo dessa condição, a American College of Obstetricians and Gynecologists publicou novas diretrizes.

As recomendações são:

  • A insuficiência ovariana primária não deve ser considerada um acelerador da menopausa natural.
  • Embora pacientes com essa condição patológica compartilhem riscos comuns de saúde com mulheres naturalmente menopáusicas, o manejo para a manutenção da saúde deve ser diferente.
  • Em mulheres com insuficiência ovariana, a hormonioterapia é uma abordagem eficaz para tratar os sintomas de hipoestrogenismo e mitigar os riscos a longo prazo para a saúde se não houver contra-indicações para o tratamento.
  • A terapia hormonal é indicada para reduzir o risco de osteoporose, doença cardiovascular e atrofia urogenital, e melhorar a qualidade de vida das pacientes.
  • Em contraste com o tratamento da osteopenia pós-menopausa ou osteoporose, que se concentra nos bisfosfonatos como terapia de primeira linha, a baixa massa óssea em mulheres com insuficiência ovariana primária é mais bem administrada com hormonioterapia.
  • Pacientes podem sofrer afrontamentos, sudorese noturna, secura vaginal, dispareunia e sono desordenado; alguns sintomas podem se desenvolver antes da irregularidade do ciclo. Estes sintomas rotineiramente respondem bem à terapia hormonal.
  • Como terapia de primeira linha, é recomendada a hormonioterapia (oralmente ou por via transdérmica) que atinge níveis de substituição de estrogênio. Contudo, o exame de estradiol não é recomendado para monitorar os efeitos do tratamento.
  • Os contraceptivos hormonais combinados impedem a ovulação e a gravidez de forma mais confiável do que a hormonioterapia; esta é uma consideração crítica para os pacientes que considerarem a prevenção da gravidez uma prioridade.
  • Para mulheres que preferirem a reposição não-contraceptiva de estrogênio e desejarem uma contracepção altamente eficaz, a inserção de um dispositivo intrauterino com levonorgestrel é preferível à terapia com progestina oral.
  • O tratamento para todas as mulheres com insuficiência ovariana primária deve continuar até que a idade média da menopausa natural seja atingida (idade 50-51 anos).

Leia o novo guideline completo nesse link.

Referências:

  • Hormone therapy in primary ovarian insufficiency. Committee Opinion No. 698. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2017;129:e134–41.

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