Essa semana falamos sobre a nova diretriz da ACOG para hemorragia pós-parto. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a abordagem terapêutica para essas pacientes.
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A abordagem terapêutica deve ser baseada na definição correta do diagnóstico. Obter acessos venosos para perfusão volêmica de cristaloides. Abordagem envolve o tratamento dos 4 “T”:
Tônus: atonia é responsável por 80% das causas de hemorragia pó-parto:
1º) Esvaziar a bexiga;
2º) Ocitocina 10 UI IM;
3º) Compressão uterina bimanual;
4º) Misoprostol 800 mcg Via Retal;
5º) Tamponamento: Balão intrauterino de Bakri
Em caso de insucesso das manobras, recorrer a procedimentos cirúrgicos: ligadura bilateral das artérias uterinas; sutura B Lynch; histerectomia; ligadura das artérias ilíacas internas.
Trauma: deve-se pensar em outras causas para hemorragia pós-parto, além da causa usual que é atonia:
- Lacerações vaginais;
- Episiotomias;
- Inversão uterina;
- Rotura uterina.
Pequenos hematomas, menores que 3 cm, podem ser acompanhados clinicamente. Abordar cirurgicamente lacerações que cursam com sangramento.
Tecido:
- Retenção placentária: 1º) Manobra de Credé; 2º) Manobra de Taxe;
- Placenta acreta: Histerectomia.
Trombina: coagulopatias hereditárias ou transitórias: Avaliar com: hemograma completo, coagulograma completo e teste de observação de coágulo. Avaliar transfusão de fatores de coagulação.
O texto acima é uma parte do conteúdo sobre hemorragia pós-parto do Whitebook. Veja como é fácil encontrar esse e mais conteúdos em nosso app:
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