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A clamídia é uma IST que nos homens é sintomática, mas nas mulheres nem sempre. A cronificação de uma infecção por clamídia pode levar a doença inflamatória pélvica, além de dor crônica e infertilidade. Sendo assim, por que ainda é incomum o rastreamento de clamídia?
Em alguns países, como Reino Unido, a pesquisa de clamídia em mulheres sexualmente ativas é realizada na mesma periodicidade que outros testes para detecção de infecções sexualmente transmissíveis (geralmente quando há troca de parceiro ou durante o pré-natal).
No Brasil, ainda é incomum essa prática, embora de acordo com a US Task Force ela tenha recomendação B. O exame é feito com coleta de swab cervical, que é enviado ao laboratório para detecção da infecção através de PCR ou captura híbrida.
A Febrasgo atualmente recomenda essa triagem e é provável que ao longo dos próximos anos essa prática se popularize. A clamídia, ao mesmo tempo em que pode evoluir para dor crônica e infertilidade, se diagnosticada em fase inicial pode ser tratada facilmente, sendo o tratamento mais comum o uso de azitromicina 1g dose única.
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