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Ginecologia e Obstetrícia14 outubro 2021

Caso clínico: descarga papilar tipo “água de rocha”

Paciente do sexo feminino, sobrepeso, sedentária, em tratamento de dislipidemia e com queixa de descarga papilar tipo “água de rocha”.

Paciente do sexo feminino, 55 anos, sobrepeso, sedentária, em tratamento com cardiologista devido dislipidemia. Procura ginecologista devido descarga papilar tipo “água de rocha”.

Ao exame físico: paciente em bom estado geral, hipocorada (+/4+), afebril, acianótica e anictérica. Mamas sem nódulos palpáveis, porém mama direita apresentando descarga papilar tipo “água de rocha”. Ausência de tumorações axilares palpáveis.

Solicitado mamografia bilateral com o seguinte resultado: nódulo oval, hiperdenso, com margens espiculadas (CATEGORIA BI-RADS 5) em quadrante superolateral de mama direita; ausência de linfonodomegalia no presente exame.

descarga papilar tipo “água de rocha”

Qual o diagnóstico e conduta?

Durante a consulta ginecológica o médico deve suspeitar de câncer de mama nesta paciente, primeiro pela queixa de descarga papilar tipo “água de rocha”, segundo por ela apresentar os seguintes fatores de risco: sobrepeso e sedentarismo, e terceiro, pelo exame físico da paciente em questão. Além disso, a idade da paciente é a de maior prevalência de câncer de mama no Brasil de acordo com o INCA (2019).

A mamografia classificada como categoria BI-RADS 5 é altamente suspeita de malignidade. Sendo mandatório realizar biópsia do nódulo para estudo histopatológico. Esta biópsia deve ser realizada por um mastologista, e a paciente deve manter acompanhamento com o mesmo, juntamente com o oncologista clínico. É importante ressaltar que a paciente deve ser assistida por equipe multidisciplinar, de acordo com o INCA (2019) esse cuidado aumenta a qualidade de vida da paciente e as chances de cura do câncer de mama.

 

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Referências bibliográficas:

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