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Ginecologia e Obstetrícia5 novembro 2021

A importância da assistência pré-natal na condução da restrição do crescimento fetal

A assistência pré-natal adequada é a melhor forma para a detecção dos desvios na condução da restrição do crescimento fetal.

Por Renato Sá

Existem diferentes processos fisiopatológicos que podem estar relacionados ao crescimento fetal restrito, assim, melhor seria considerar o Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR) como um diagnóstico sindrômico, pois o diagnóstico da entidade nosológica dependerá da condição fisiopatológica subjacente que levou ao feto a  ter o peso estimado abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Desta forma, datar a gravidez de forma precisa é imprescindível para a correta identificação desses fetos.

Vale ressaltar que o CIUR representa um grupo de condições heterogêneas, onde a maior parte corresponde a fetos constitucionalmente pequenos, mas saudáveis. O ponto em comum dessas diferentes condições, sejam elas maternas, fetais ou placentárias, é, no mais das vezes, a  má-perfusão placentária e a redução do aporte nutricional para o feto. Portanto, a busca pelo diagnóstico correto, visa estabelecer a rotina para o acompanhamento pré-natal e durante o parto, de forma a se obter os melhores resultados perinatais.

assistência pré-natal

Assistência pré-natal 

O acompanhamento pré-natal adequado é a melhor forma para a detecção dos desvios de crescimento fetal. Métodos clínicos e ultrassonográficos devem ser utilizados em conjunto para aumentar a possibilidade de se efetuar corretamente esse diagnóstico.

Dentre os métodos clínicos, a medida da altura uterina, a partir da distância, em centímetros, da sínfise púbica ao fundo uterino, é o mais largamente utilizado. Valores abaixo de um determinado padrão (10o percentil ou um ou dois desvios-padrão) são usados como método de triagem para o CIUR.

Leia mais em: https://portal.afya.com.br/ginecologia-e-obstetricia/acog-2019-saiba-como-manejar-o-crescimento-intrauterino-restritoamp/ 

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Referências bibliográficas:

  1. Bukowski R, Hansen NI, Pinar H, et al. Altered fetal growth, placental abnormalities, and stillbirth. PLoS One. 2017;12(8):e0182874.
  2. Bukowski R, Hansen NI, Willinger M, Reddy UM, Parker CB, Pinar H, et al. Fetal growth and risk of still- birth: a population-based case-control study. PLoS medicine. 2014; 11(4):e1001633.
  3. Kontopoulos E & Vintzileos A. Condition-specific antepartum fetal testing. Am J Obstet and Gynecol (2004) 191, 1546-1551
  4. Sá RAM, Carvalhoi PRN, Silva FC, Peixoto-Filho FM. Introdução aos Modelos de Comprometimento Fetal. Disponível em: https://sgorj.org.br/conteudos-para-o-associado-obstetricia/ 

Autoria

Foto de Renato Sá

Renato Sá

Professor Associado de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador em Saúde Pública do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Coordenador de Assistência Obstétrica da Perinatal/Rede D’or São Luiz. Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia HUAP/UFF Mestrado em Clínica Obstétrica na UFRJ Doutorado em Ginecologia e Obstetrícia na UFMG Pós Doutorado em Medicina Fetal na Universidade de Paris V Titulo de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) FEBRASGO/AMB Titulo de Habilitação em Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO/AMB Titulo de Habilitação em Medicina Fetal – FEBRASGO/AMB

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