Em parceria com a Academy of Medical Royal Colleges, no Reino Unido, a campanha Choosing Wisely promoveu uma ação para identificar procedimentos muito utilizados, mas que trazem pouco ou nenhum benefício para o paciente. Veja abaixo cinco recomendações para Ginecologia e Obstetrícia:
1) Medicamentos como aspirina, heparina ou progesterona não devem ser usados como uma tentativa de manter uma gravidez em uma mulher que teve abortos inexplicáveis e recorrentes.
2) Aspirina não é recomendada como forma de reduzir as chances de mulheres grávidas desenvolverem coágulos sanguíneos (tromboprofilaxia).
3) A menos que a mãe tenha diabetes, os exames de ultra-som não devem ser usados para verificar se o bebê é maior do que o normal para sua idade gestacional (macrossomia).
Veja também: ‘5 recomendações para procedimentos cirúrgicos’
4) Um cisto ovariano simples com menos de 5cm de diâmetro em uma mulher que não passou pela menopausa não precisa ser acompanhado; nem há necessidade de um exame de sangue para verificar os níveis da proteína CA-125.
5) O monitoramento eletrônico do coração de um bebê não deve ser oferecido rotineiramente durante o trabalho de parto, a menos que a mãe esteja em maior risco de complicações do que o normal.
E mais: ‘4 recomendações para Emergências’
A Academy of Medical Royal Colleges reúne 21 instituições de ensino de medicina no Reino Unido. A ação contou com profissionais de 11 especialidades e faz parte da campanha Choosing Wisely, que busca fomentar o diálogo entre médicos e pacientes a respeito das melhores opções de tratamento.
Referências:
- https://www.choosingwisely.co.uk/i-am-a-clinician/recommendations/
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