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O número de especialistas vem crescendo no Brasil. Do total de médicos em atividade no Brasil, 62,5% têm um ou mais títulos. Esses dados são da pesquisa Demografia Médica 2018, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Especialidades médicas no Brasil
No total, quatro especialidades médicas representam 38,4% de todos os títulos do Brasil. São elas: Clínica Médica (11,2% do total), Pediatria (10,3%), Cirurgia Geral (8,9%) e Ginecologia e Obstetrícia (8%). Genética Médica é a especialidade com menos títulos (0,1%); Radioterapia e Cirurgia de Mão também são menos procuradas (0,2% cada).
Veja abaixo o TOP 10 especialidades médicas no Brasil em 2018:
Residência médica: como escolher a minha especialização?
Ao término da faculdade, o médico encontra um desafio ainda maior: conseguir a tão sonhada vaga de residência médica. E esse longo caminho, que inclui estudar para as provas, começa com a escolha da especialização. Na maioria das universidades e hospitais, as especialidades médicas se dividem em três grandes áreas:
- As especialidades básicas e de acesso direto, como Clínica Médica e Medicina de Família;
- As clínicas, como Cardiologia e Endocrinologia, que exigem que o profissional tenha cursado uma especialidade básica previamente;
- As cirúrgicas, como Cirurgia Plástica e Urologia, que também possuem pré-requisitos para o ingresso de novos residentes.
Algumas instituições, como a USP, também possuem uma quarta área, dedicada às especialidades pediátricas, como Medicina do Adolescente e Neonatologia.
Algumas especialidades médicas são verdadeiras incógnitas até mesmo para os médicos. Pensando nisso, a PEBMED preparou um especial com artigos sobre cada especialidade da Medicina. Confira aqui!
Mais sobre a Demografia Médica 2018
O número de médicos no Brasil atingiu um patamar histórico em janeiro de 2018 com 452.801 médicos (razão de 2,18 médicos por 1.000 habitantes), um crescimento de 665,8% em menos de 50 anos. Apesar disso, a desigualdade na distribuição de profissionais pelas regiões do país e os problemas na assistência ao doente não sofreram redução. Saiba mais sobre os dados revelados na pesquisa Demografia Médica 2018 e como isso pode afetar a sua prática.
Referências:
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