Esta semana, falamos no Portal PEBMED sobre uma revisão do diagnóstico do hiperaldosteronismo primário. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, vamos falar sobre a abordagem terapêutica do hiperaldosteronismo primário.
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Cirurgia
Nos casos de adenoma produtor de aldosterona ou hiperplasia adrenal primária, o tratamento de escolha é a adrenalectomia unilateral preferencialmente por via laparoscópica.
Alguns cuidados pré-operatórios são importantes para diminuir o risco cirúrgico. Para corrigir a hipertensão e a hipocalemia, deve-se usar espironolactona no dose de 50 a 200 mg/dia até que o potássio normalize, assim como os níveis tensionais e após, deve-se diminuir a dose para 25 a 50 mg/dia até a cirurgia. Não é necessária a retomada do aldactone no pós-operatório.
Tratamento Farmacológico
Indicado em casos de contraindicação cirúrgica ou nos pacientes com HAI.
O tratamento específico deve ser realizado com antagonistas do receptor de mineralocorticoide, espironolactona. Caso não haja controle adequado dos níveis tensionais, outros anti-hipertensivos podem ser utilizados como amilorida, bloqueadores do canal de cálcio, inibidores da ECA e/ou BRA II.
Em casos de hiperaldosteronismo responsivo a glicocorticoides, o tratamento é realizado com dexametasona.
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