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Nefrologia27 setembro 2019

Nefropatia diabética: como a genômica pode ajudar

Após muitos anos sem grandes evoluções apareceram novos medicamentos capazes de lentificar a progressão da nefropatia diabética.

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A associação entre doença renal e diabetes vem, progressivamente, tomando espaço na literatura médica. Após muitos anos sem grandes evoluções apareceram novos medicamentos capazes de lentificar a progressão da nefropatia diabética. Carecem, no entanto, estudos genômicos que tragam mais bases para o entendimento desta doença e o motivo dos pacientes se comportarem de formas diferentes.

Em um contexto global em que a metabolômica, proteômica e genômica trazem dados que permitem um tratamento mais eficaz e individualizado, o entendimento da genética associada a nefropatia diabética pode ser um grande avanço na farmacogenômica para estes pacientes.

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Um estudo publicado no Journal of the American Society of Nephrology (JASN) mostrou que certas variantes genéticas predispõem pacientes com diabetes tipo 1 a doenças renais. Para identificar essas variantes o genoma de 19.406 pacientes com ascendência européia portadores de diabetes tipo 1, com ou sem doença renal, foi analisado.

Leia mais: Perspectivas no controle da Nefropatia Diabética: estudos CREDENCE e SONAR

Os pacientes foram divididos em 10 grupos fenotípicos (definidos pela associação de albuminúria, função renal e DRCT) e os pesquisadores conseguiram identificaram 16 novas regiões genéticas associadas à nefropatia diabética. Um exemplo foi a descoberta de uma variante do COL4A3, um gene que codifica uma proteína colágena presente na membrana basal glomerular.

Este 16 genes associados à nefropatia diabética nos trazem novas informações sobre a sua patogênese e identificam potenciais alvos biológicos para prevenção e tratamento no futuro.

Veja também: Controle Intensivo de Glicose em Pacientes com Diabetes Tipo 2

Sobre a nefropatia diabética

A diabetes mellitus é uma das principais causas de insuficiência renal. A fase inicial da doença geralmente é assintomática. As principais manifestações clínicas são albuminúria, hematúria (menos frequente) e, muitas vezes, doença renal crônica progressiva.

Referências bibliográficas:

  • SALEM, R. M.; TODD, J. N.; SANDHOLM, N.; COLE, J. B. et al. Genome-Wide Association Study of Diabetic Kidney Disease Highlights Biology Involved in Glomerular Basement Membrane Collagen. J Am Soc Nephrol, Sep 2019.
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