Logotipo Afya
Anúncio
Endocrinologia22 julho 2019

Controle Intensivo de Glicose em Pacientes com Diabetes Tipo 2

Foram descrito os novos resultados após 15 anos, VADT, que acompanhou pacientes por 10 anos após 6 anos de controle intensivo da glicose x controle padrão. 

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

Anteriormente, no VADT foi relatado o seguimento de 5,6 anos de paciente com controle intensivo da glicose com DM2 em militares veteranos, mostrando um menor risco cardiovascular – controle intensivo x controle padrão. Foram descrito os novos resultados após 15 anos, VADT (que teve um primeiro resultado há 10 anos), que acompanhou os pacientes por 10 anos após 6 anos de controle intensivo da glicose x controle padrão. 

O desfecho primário pré-especificado foi um composto de eventos cardiovasculares maiores, incluindo infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal, insuficiência cardíaca congestiva nova ou agravada, amputação por gangrena isquêmica e morte por outras causas cardiovasculares. Morte por qualquer outra causa foi um resultado secundário.

Leia mais:  Diabetes tipo 1: liraglutide pode ser útil no controle glicêmico?

A separação das curvas de hemoglobina glicosilada entre o grupo de terapia intensiva e o grupo de terapia padrão foi, em média, 1,5%, e essa diferença declinou para 0,2 a 0,3 pontos percentuais em 3 anos após o término do ensaio. O grupo de terapia padrão mantinha um nível de hemoglobina glicada entre 8% e 9% e do controle intensivo menos 1,5 pontos.  

O risco de eventos cardiovasculares primários foi 17% menor no grupo de terapia intensiva do que no grupo de terapia padrão. Neste estudo de acompanhamento de 15 anos, descobriu-se que 5,6 anos de redução de glicose intensiva que levaram a uma separação mediana de 1,5 % nas curvas de hemoglobina glicada não resultaram em um risco significativamente menor de eventos cardiovasculares maiores do que a terapia padrão.

 

Referências:

  • Reaven et al, Intensive Glucose Control in Patients with Type 2 Diabetes — 15-Year Follow-up  – New England Journal of Medicine June 6, 2019 380(23):2215 https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1806802
Anúncio

Assine nossa newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Ao assinar a newsletter, você está de acordo com a Política de Privacidade.

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Compartilhar artigo