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Anteriormente, no VADT foi relatado o seguimento de 5,6 anos de paciente com controle intensivo da glicose com DM2 em militares veteranos, mostrando um menor risco cardiovascular – controle intensivo x controle padrão. Foram descrito os novos resultados após 15 anos, VADT (que teve um primeiro resultado há 10 anos), que acompanhou os pacientes por 10 anos após 6 anos de controle intensivo da glicose x controle padrão.
O desfecho primário pré-especificado foi um composto de eventos cardiovasculares maiores, incluindo infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal, insuficiência cardíaca congestiva nova ou agravada, amputação por gangrena isquêmica e morte por outras causas cardiovasculares. Morte por qualquer outra causa foi um resultado secundário.
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A separação das curvas de hemoglobina glicosilada entre o grupo de terapia intensiva e o grupo de terapia padrão foi, em média, 1,5%, e essa diferença declinou para 0,2 a 0,3 pontos percentuais em 3 anos após o término do ensaio. O grupo de terapia padrão mantinha um nível de hemoglobina glicada entre 8% e 9% e do controle intensivo menos 1,5 pontos.
O risco de eventos cardiovasculares primários foi 17% menor no grupo de terapia intensiva do que no grupo de terapia padrão. Neste estudo de acompanhamento de 15 anos, descobriu-se que 5,6 anos de redução de glicose intensiva que levaram a uma separação mediana de 1,5 % nas curvas de hemoglobina glicada não resultaram em um risco significativamente menor de eventos cardiovasculares maiores do que a terapia padrão.
Referências:
- Reaven et al, Intensive Glucose Control in Patients with Type 2 Diabetes — 15-Year Follow-up – New England Journal of Medicine June 6, 2019 380(23):2215 https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1806802
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