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A aderência ao tratamento é um dos grandes desafios no diabetes e em diversas outras doenças crônicas. Em novo artigo publicado no jornal Diabetes, Obesity and Metabolism, pesquisadores compararam a adesão ou persistência a medicamentos para diabetes tipo 2 (DM2).
Para esse estudo, pesquisadores utilizaram as bases do MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, Register of Controlled Trials, PsychINFO e CINAHL para buscar estudos observacionais e de intervenção comparando a aderência ao tratamento para DM2, chegando a um total de 48 estudos.
Os resultados mostraram que:
– Em comparação com a metformina, a adesão foi melhor para sulfonilureias (5 estudos; diferença média de 10,6%; IC de 95%: 6,5 a 14,7) e tiazolidinedionas (6 estudos; diferença média de 11,3%; IC de 95%: 2,7% a 20%).
– A adesão a tiazolidinedionas foi melhor do que a adesão a sulfonilureias (5 estudos; diferença média de 1,5%; IC de 95%: 0,1 a 2,9).
– Os inibidores da dipeptidil peptidase 4 (IDPP4), também chamados de gliptinas, apresentaram melhor aderência do que as sulfonilureias e tiazolidinedionas.
– Os agonistas do receptor de peptídeo-1 semelhante a glucagon apresentaram maiores taxas de descontinuação do que as insulinas análogas de ação prolongada (6 estudos; OR = 1,95; IC de 95%: 1,17 a 3,27).
– As insulinas análogas de ação prolongada apresentaram maior persistência do que as insulinas humanas (5 estudos, diferença média de 43,1 dias; IC de 95%: 22 a 64,2).
Os autores destacam que os métodos utilizados para definir a aderência e a persistência eram altamente variáveis.
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- McGovern A, Tippu Z, Hinton W, Munro N, Whyte M, de Lusignan S. Comparison of medication adherence and persistence in type 2 diabetes: A systematic review and meta-analysis. Diabetes Obes Metab. 2017;1–4. https://doi.org/10.1111/dom.13160
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