Vitaminas: precisamos suplementá-las? [e-book]
As vitaminas, definidas como substâncias orgânicas não sintetizadas pelos seres humanos, devem ser ingeridas em pequenas quantidades para a manutenção da saúde. Elas são divididas em lipossolúveis (A, D, E e K) e hidrossolúveis (B, C e ácido fólico), sendo o risco de toxicidade mais proeminente com as primeiras, pois se
acumulam no tecido adiposo e fígado.
Na atualidade, a suplementação de vitaminas tem sido abusiva, extrapolando as indicações clássicas para prescrição em cenários de benefício no mínimo questionável, incorrendo no risco de toxicidade. Para se ter uma ideia mais palpável, um terço dos adultos e um quarto das crianças norte-americanas estão expostos à suplementação
vitamínica, alimentando uma indústria que movimentou, somente no ano de 2020, US$ 50 bilhões.
Em alguns períodos da vida, entretanto, há maior vulnerabilidade relacionada às deficiências vitamínicas, como na gestação e entre crianças com menos de 2 anos, justificando as suplementações específicas nesses períodos. Entretanto, entre adultos saudáveis e com adequação dietética, em geral, não há a necessidade de recorrer à
suplementação.
Confira o nosso e-book
O presente e-book tem como propósito nortear o médico sobre a necessidade de adoção de critérios bem estabelecidos para a prescrição de vitaminas, baseando-se nas melhores evidências, sem deixar de monitorizar as eventuais toxicidades ao implementá-las.
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.