Veja a nova diretriz para manejo de pé diabético por médicos generalistas
Manual da IDF mostra como o médico generalista deve estar atento a essa complicação. Veja aqui os keypoints!
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Em 2017, a Internacional Diabetes Federation lançou um guia sobre triagem do pé diabético e como conduzi-lo, além de orientar em que momento o paciente deve ser encaminhado ao especialista.
Pacientes diabéticos devem ter seus pés avaliados desde o diagnóstico periodicamente, conforme revisão das consultas, que pode variar de semanas a consultas anuais (de acordo com mudança de medicação e descompensação clínica).
O médico generalista, durante as consultas, deve lembrar alguns pontos importantes do exame físico:
- Vigilância dos pés, em procura de lesões como calosidades e micoses.
- Teste da sensibilidade vibratória, a primeira a ser perdida, com diapasão de 128Mhz.
- Teste de sensibilidade à pressão, com monofilamento de 10g.
- Teste de sensibilidade térmica, que pode ser realizado com pequenos recipientes contendo líquidos mornos e frios.
- Teste de reflexo calcâneo.
Também deve ser feito um questionário, no qual é indagado se o paciente sente formigamentos e dores em pés, como sinal de neuropatia diabética. O trabalho também mostra que o pé diabético deve ser separado em quatro categorias, sendo a categoria três a que exige encaminhamento ao especialista:
Categoria 0 – sem neuropatia.
Categoria 1 – com perda sensorial.
Categoria 2 – deformidade e onicomicose.
Categoria 3 – amputações, úlceras e fraturas.
O manual, que pode ser acessado gratuitamente, também enfatiza a importância de estimular o autocuidado do paciente, que deve diariamente inspecionar o próprio pé, e atenta que a maior parte das lesões é por trauma repetitivo, como maneira de pisar e uso de alguns sapatos.
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