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Clínica Médica21 janeiro 2018

Veja a nova diretriz para manejo de pé diabético por médicos generalistas

Manual da IDF mostra como o médico generalista deve estar atento a essa complicação. Veja aqui os keypoints!

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

Em 2017, a Internacional Diabetes Federation lançou um guia sobre triagem do pé diabético e como conduzi-lo, além de orientar em que momento o paciente deve ser encaminhado ao especialista.

Pacientes diabéticos devem ter seus pés avaliados desde o diagnóstico periodicamente, conforme revisão das consultas, que pode variar de semanas a consultas anuais (de acordo com mudança de medicação e descompensação clínica).

O médico generalista, durante as consultas, deve lembrar alguns pontos importantes do exame físico:

  • Vigilância dos pés, em procura de lesões como calosidades e micoses.
  • Teste da sensibilidade vibratória, a primeira a ser perdida, com diapasão de 128Mhz.
  • Teste de sensibilidade à pressão, com monofilamento de 10g.
  • Teste de sensibilidade térmica, que pode ser realizado com pequenos recipientes contendo líquidos mornos e frios.
  • Teste de reflexo calcâneo.

Também deve ser feito um questionário, no qual é indagado se o paciente sente formigamentos e dores em pés, como sinal de neuropatia diabética. O trabalho também mostra que o pé diabético deve ser separado em quatro categorias, sendo a categoria três a que exige encaminhamento ao especialista:

Categoria 0 – sem neuropatia.
Categoria 1 – com perda sensorial.
Categoria 2 – deformidade e onicomicose.
Categoria 3 – amputações, úlceras e fraturas.

O manual, que pode ser acessado gratuitamente, também enfatiza a importância de estimular o autocuidado do paciente, que deve diariamente inspecionar o próprio pé, e atenta que a maior parte das lesões é por trauma repetitivo, como maneira de pisar e uso de alguns sapatos.

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Referências:

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