Essa semana, no portal da PEBMED, falamos sobre o tempo adequado de antibioticoterapia para tratamento da sinusite bacteriana. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, falaremos sobre a abordagem terapêutica da doença.
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Definição: Inflamação da mucosa da cavidade nasal e seios paranasais caracterizada por dois ou mais dos seguintes sintomas: obstrução/congestão nasal ou rinorreia purulenta anterior ou posterior, dor/ pressão facial, perda ou redução do olfato e um ou mais dos achados endoscópicos, como presença de pólipos, edema de mucosa e secreção amarelada em meato médio ou recesso esfenoetmoidal. O termo rinossinusite (RS) é preferível, pois dificilmente há sinusite isolada sem que haja processo inflamatório também na mucosa da cavidade nasal (rinite). Afeta mais mulheres do que homens e, em média, 1 a cada 7 adultos nos Estados Unidos por ano. A RS Viral, que corresponde ao resfriado comum, é o tipo mais frequente, sendo os rinovírus o principal agente causal.
- Não iniciar antibioticoterapia nos casos iniciais pouco sintomáticos, pois a maioria é viral e autolimitada.
- Os antibióticos devem cobrir pneumococo e o Haemophilus. Sendo amoxicilina a droga de escolha inicial, por 10 a 14 dias.
- Naqueles pacientes que fizeram uso de antibióticos recentemente, amoxicilina-clavulanato ou cefalosporinas de 2ª geração são a melhor opção.
- Para os pacientes alérgicos, a doxiciclina, claritromicina ou levofloxacino são opções.
- Os anti-histamínicos não devem ser utilizados pois causam espessamento das secreções.
- Os corticoides tópicos e sistêmicos apresentam grau de recomendação A, devendo ser utilizados.
- A lavagem nasal com soro fisiológico leva í melhora dos sintomas, apesar de possuir grau de recomendação baixo.
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