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Carreira24 julho 2024

Residente de Infectologia: dicas para sobreviver aos primeiros meses de Residência

O início de uma Residência médica pode ser um período de muita insegurança e dúvidas e na Infectologia não é diferente

O início de uma Residência médica pode ser um período de muita insegurança e dúvidas e na Infectologia não é diferente. Além as novas dinâmicas entre colegas, pacientes e preceptores, a grande quantidade de conteúdos complexos pode causar receio no médico que inicia essa jornada.

Algumas atitudes podem ajudar a tornar os primeiros meses de Residência mais fáceis. Confira algumas dicas a seguir.

Residência Médica

Domine os conteúdos básicos

A área da Infectologia abrange uma vasta quantidade de conteúdo, com diferentes níveis de complexidade e que podem ser muito diferentes entre si. Diante disso, é importante dominar alguns pontos que acabam servindo como base para muitas das condições que serão estudadas ao longo da residência.

Dessa forma, o conhecimento das características gerais dos antimicrobianos, incluindo parâmetros de farmacocinética, mecanismos de ação e espectro de ação das principais classes, por exemplo, é essencial para o entendimento em relação à prática de otimização de esquemas de tratamento e uso racional de antibióticos.

Outro conteúdo importante a ser dominado refere-se aos cuidados com pessoas vivendo com o vírus do HIV. A fisiopatogenia da infecção, os princípios da terapia e as características gerais dos antirretrovirais são assuntos que irão fomentar todas as discussões posteriores. Além disso, é importante saber as principais infecções oportunistas que podem acometer esses pacientes, com ênfase em quadro clínico, diagnósticos diferenciais, tratamento e profilaxias.

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Aproveite a prática

A Residência é um excelente momento para aprender com a prática. Tanto no âmbito hospitalar quanto ambulatorial, além do contato com as doenças mais prevalentes, os residentes têm a oportunidade de se familiarizar com a prática diária dos infectologistas.

Aproveite para observar e aprender aspectos práticos, como fluxos para solicitações de medicações especiais – como antifúngicos fornecidos pelo Ministério da Saúde ou antirretrovirais de uso restrito – ou como fazer as notificações de agravos de interesse.

Estude com os casos

A rotina intensa muitas vezes dificulta manter uma agenda regular de estudo teórico. Por esse motivo, uma dica valiosa é aproveitar os casos que aparecem na enfermaria ou no ambulatório para consolidar e aprofundar determinada doença.

Por mais que os casos mais raros sejam atraentes, é importante não negligenciar aquelas condições mais prevalentes, uma vez que seu domínio é essencial na prática da Infectologia.

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Discuta com colegas e preceptores

Além do estudo individual, aproveite para discutir condutas e casos interessantes com seus colegas e preceptores. Participe ativamente de grupos de discussão, sessões clínicas ou sessões científicas que existirem no serviço.

Esse é um importante espaço de aprendizado, com oportunidades de esclarecimento de dúvidas, discussão de situações menos comuns e de troca de experiências com outros profissionais, que enriquecem a experiência da Residência e sua formação profissional.

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