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Carreira15 dezembro 2025

Novo aprendizado na Medicina: materiais dinâmicos, tecnologia e experiências reais

Com a Pós 2.0, a Afya inaugura uma nova fase no ensino médico, unindo metodologias ativas, tecnologia e mentoria
Por Bruna Lupp

O ensino médico vive uma inflexão: em vez de decorar protocolos, o novo desafio é aprender a pensar e a agir diante da complexidade clínica. Com a Pós 2.0, a Afya Educação Médica propõe um formato de aprendizado que une tecnologia, mentoria e vivência prática.

A proposta rompe com o modelo expositivo tradicional e mergulha o aluno em situações reais de tomada de decisão, transformando a sala de aula e o ambulatório em espaços vivos de construção do saber.

Segundo o Dr. Renan Moreira Silva, médico nutrólogo e professor da Pós em Nutrologia da Afya desde 2019, o novo modelo representa uma “virada de chave” no ensino: “Saímos de um formato tradicional, centrado na transmissão de conteúdo, para um modelo que valoriza a resolução de problemas clínicos reais e o desenvolvimento de competências aplicadas à prática médica”. “A Pós 2.0 privilegia metodologias ativas, discussões clínicas interativas e mentorias personalizadas, estimulando raciocínio clínico, empatia e pensamento crítico”, explica.

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Um novo papel para a tecnologia

Na Pós 2.0, a tecnologia não substitui o professor – ela o potencializa. Recursos digitais, casos clínicos interativos e ferramentas de inteligência artificial foram incorporados para tornar o aprendizado mais fluido e integrado à prática médica.

A plataforma digital LLL Afya disponibiliza conteúdos em diversos formatos, como pílulas de aprendizagem, ebooks, audiobooks e simulações clínicas, permitindo ao aluno estudar em seu próprio ritmo e de forma contínua.

“Chamamos isso de aprendizado híbrido”, explica o professor. “A experiência digital prepara o aluno para aplicar o conhecimento de forma prática e resolutiva nos encontros presenciais e nas atividades clínicas”, conclui.

 

Sala de aula x ambulatório: uma extensão

Cada encontro da Pós 2.0 é planejado para aproximar teoria e prática. As aulas são baseadas em discussões de casos clínicos, simulações, mentorias e feedbacks. O professor deixa de ser apenas um transmissor de conteúdo e passa a atuar como facilitador e mentor, acompanhando o aluno de forma individualizada.

Nela, o foco deixa de ser apenas saber o que fazer, e passa a ser entender por que fazer e como aplicar o raciocínio clínico com segurança e ética. “O aluno é estimulado a investigar, questionar e refletir sobre suas decisões, desenvolvendo autonomia e maturidade profissional”, destaca Dr. Renan.

 

Mentoria e comunidade de aprendizagem

O novo modelo também reforça a importância da rede de apoio. Mentores, docentes e coordenadores acompanham de perto a trajetória de cada aluno, oferecendo devolutivas e oportunidades reais de aplicação do conhecimento. “A mentoria é um dos pilares da Pós 2.0. Ela estimula competências clínicas, éticas e emocionais, preparando o médico para os desafios do cotidiano”, explica.

Essa estrutura cria uma comunidade de aprendizagem viva e colaborativa, em que o conhecimento é constantemente atualizado em consonância com as diretrizes da ABEM e da AMEE.

 

Ética e tecnologia lado a lado

Com a expansão do uso de inteligência artificial e simulações, surge também a necessidade de fortalecer a formação ética e o julgamento clínico.

“Essas ferramentas colocam o aluno diante de situações complexas, que exigem integrar ciência, ética e empatia”, observa Dr. Renan. “A IA bem aplicada não substitui o pensamento humano: ela o estimula. Permite explorar múltiplas possibilidades diagnósticas e terapêuticas com segurança, sempre sob orientação docente”, diz.

 

O futuro do ensino médico

Para o professor, o que mais entusiasma na nova fase do ensino médico é o equilíbrio entre ciência e humanidade.

“Ensinar Medicina hoje é muito mais do que transmitir conhecimento técnico. É formar profissionais capazes de pensar criticamente, agir com empatia e compreender o paciente em toda a sua complexidade”, reflete.

Ver a educação médica se tornar mais colaborativa e integrada à realidade, segundo ele, é testemunhar uma mudança que impacta toda a sociedade.

“Cada aula e cada mentoria são oportunidades de formar médicos mais conectados, humanos e preparados para cuidar com ciência, sensibilidade e propósito. Cada mudança na forma de ensinar é também uma mudança na forma de cuidar”, conclui.

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Foto de Bruna Lupp

Bruna Lupp

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