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Carreira17 abril 2025

Habilidades essenciais do interno

Acabou de entrar no internato ou está prestes a começar essa nova etapa? Saiba quais habilidades você precisa desenvolver

O internato exige bastante do estudante de medicina, seja em um perfil técnico de embasamento teórico, seja em habilidade práticas não técnicas fundamentais no cotidiano médico.

A formação dessas habilidades começa com a vivência cotidiana da prática médica alinhado aos exemplos dos mestres e professores, de forma a serem peças fundamentais para uma boa formação e melhor desempenho profissional.

No texto de hoje, iremos refletir sobre algumas dessas habilidades e suas peculiaridades.

 

residência médica

Proatividade

O comportamento proativo é fundamental para o interno, possibilitando a participação plena nas atividades acadêmicas por manter uma atitude positiva. A iniciativa própria e motivação responsável com as demandas educacionais favorece o destaque e ganho de conhecimento.

Essa mentalidade facilita a superação de limites e o alcance de objetivos durante a formação médica, agilizando o contato com novas experiências engrandecedoras, pessoal e tecnicamente.

Responsabilidade

A responsabilidade é um ponto indispensável na carreira profissional, de forma que quanto mais cedo desenvolvida, mais benefícios serão alcançados.

Ao abordar esse tópico, podemos falar de pontualidade, respeito de prazos, cumprimento de tarefas, entre outros, mas que se resumem em manter uma postura centrada e responsável nas diferentes demandas envolvidas no cotidiano.

A postura responsável com os compromissos da faculdade é um ponto inicial que já pode moldar o futuro profissional, algo que irá transparecer na relação médico-paciente e no cuidado clínico.

Organização

A habilidade de organização para o interno vai abranger e facilitar a maioria de suas demandas acadêmicas e pessoais. Ela envolve o alcance da gestão do tempo, equilíbrio de responsabilidades e definição de prioridades, pontos que são essenciais para a organização da rotina médica e acadêmica.

Criar e perseverar em uma rotina organizada só gera benefícios, possibilitando um maior controle das diferentes demandas desse período de vida e facilitando o equilíbrio da vida pessoal e profissional.

Pensamento crítico e desenvolvimento teórico

O meio acadêmico atual apresenta enorme facilidade de aquisição de conhecimento, assim como um amplo conteúdo teórico que a cada dia só aumenta. Eventualmente esse panorama pode criar uma postura passiva para o conhecimento, recebendo uma enorme carga teórica, mas sem discernimento ou definição de importância.

O pensamento crítico é fundamental nesse contexto, possibilitando uma análise objetiva do que é estudado e aprendido, traçando paralelos com a prática clínica que está sendo desenvolvida. Os professores são essenciais nesse processo, guiando com experiência e ferramentas úteis para esse amadurecimento, que vai impactar no raciocínio clínico e no desenvolvimento teórico geral.

Comunicação e trabalho em equipe

As habilidade de comunicação e interação em equipe também são indispensáveis para o médico em formação, algo que irá moldá-lo em toda a carreira.

Isso pode ser entendido na prática clínica com as discussões em uma equipe multidisciplinar, facilitando a definição de condutas e o entendimento de pontos de vista. Assim como, também reflete na interação com o paciente, indo desde orientações de tratamento até mesmo informe de más notícias.

Equilíbrio emocional

Outro ponto fundamental é o equilíbrio emocional, uma vez que lidar com pacientes envolve também lidar com sofrimentos diversos, notícias ruins e o contato com a morte.

Devemos estar preparados para lidar com isso, embora não seja fácil e muitas das vezes é um aprendizado constante em toda a vida. O apoio familiar e de amigos, assim como profissionais capacitados quando necessário, facilita essa fortaleza emocional, diminuindo o impacto negativo e gerando significado para as emoções diversas.

Mensagens finais

As habilidades essenciais para o interno são amplas e diversas, se confundindo com o próprio desenvolvimento médico e profissional.

É necessário um olhar atento para esse contexto, evitando perda de oportunidades de amadurecimento e ganho pessoal, que irão gerar uma perfeita transição do interno de medicina para um bom profissional de saúde.

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