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Cardiologia30 junho 2023

Morte súbita cardíaca: como abordar?

Em nossa publicação semanal de conteúdos do Whitebook, saiba mais sobre esta condição da Cardiologia.

Por Redação Afya

A morte súbita cardíaca (MSC) trata-se da súbita interrupção da atividade cardíaca levando ao colapso hemodinâmico. Ocorre sobretudo em pacientes com doença cardíaca estrutural e sua principal etiologia é a doença arterial coronariana. O ritmo de parada geralmente é a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular.

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A depender da etiologia, os pacientes entram em um ritmo cardíaco que não permite um fluxo cerebral adequado, o que em segundos ou minutos leva a uma perda da consciência. Se o quadro não for revertido, a morte vem como desfecho.

As principais causas de morte súbita variam conforme a idade. No geral, a principal é a doença arterial coronariana. Porém, outras doenças cardíacas estruturais também podem estar implicadas na gênese da MSC, como:

  • Doença arterial coronariana (principal); 
  • Miocardiopatia hipertrófica; 
  • Miocardite; 
  • Insuficiência cardíaca; 
  • Cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito; 
  • Cardiopatias congênitas;
  • Prolapso da valva mitral (raramente). 

Já as causas de MSC com coração estruturalmente normal englobam (menos comuns):

  • Síndrome de Brugada; 
  • Síndrome de Wolf-Parkinson-White; 
  • Síndrome do QT longo; 
  • Taquicardia / fibrilação ventriculares idiopáticas ou familiares. 

Os gatilhos para MSC envolvem síndrome coronariana aguda, distúrbio hidroeletrolítico, drogas pró-arrítmicas e fatores psicossociais (ex.: estresse, exercício físico vigoroso).

Leia também: Controle da pressão arterial no AVC agudo: o que precisamos saber

Abordagem diagnóstica

O diagnóstico é clínico, diante de um quadro de síncope em que o paciente não apresenta pulso. Caso ocorra em ambiente hospitalar, a monitorização cardíaca e a monitorização de pressão invasiva são capazes de informar o ritmo da PCR e se ela produz pulso ou não.

Caso ocorra em local público com desfibrilador (DEA) próximo, esse será capaz de dizer se o ritmo é ou não chocável.

No caso de diagnóstico diferencial, temos:

  • Síncope vasovagal; 
  • Síncope situacional; 
  • Epilepsia. 

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