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Cardiologia2 setembro 2024

Redefinindo o tratamento do diabetes e seus efeitos no cardiometabolismo

A combinação de empagliflozina e linagliptina pode melhorar o controle glicêmico e proteger o coração e rins.

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Boehringer Ingelheim de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

Caso clínico

FJA, 64 anos, com história patológica pregressa de diabetes melittus tipo 2 (DM2) há 8 anos, hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia e infarto do miocárdio há pouco mais de um ano. Tem como medicações de uso contínuo: metformina 2 g/dia, ramipril + anlodipina 10/5mg, bisoprolol 10 mg, AAS 100 mg e atorvastatina 80 mg. Refere dificuldade em controlar a glicemia, mesmo seguindo as recomendações de mudança de estilo de vida com dieta e atividade física. Encontra-se preocupado com a piora dos exames renais e com o risco de evoluir a óbito por infarto do miocárdio. Assintomático no momento da consulta.

Ao exame físico: pressão arterial (PA) 128×78 mmHg; frequência cardíaca (FC) 76 bpm; peso 86 kg; índice de massa corpórea (IMC) 26,1 kg/m2.

Últimos exames laboratoriais: glicemia de 189 mg/dL, HbA1c 8,6%, creatinina sérica 1,7 mg/dL, taxa de filtração glomerular (TFG) estimada de 44 mL/min/1,73m2 (ClCr CKD-EPI 2021), relação albumina/creatinina em amostra isolada de urina 91 mg/g, colesterol total 150 mg/dL HDL 39 mg/dL, LDL 49 mg/dL e tireoglobulina (TG) 310 mg/dL.

Ecocardiograma: Sem achados sugestivos de alteração. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 55%.

Análise e avaliação do caso

Com base nos achados da anamnese, exame físico e exames laboratoriais, foi feito o diagnóstico de diabetes mellitus fora do alvo glicêmico, doença renal crônica moderada (estágio 3b), hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia.

Atualmente, uma das medicações mais reconhecidas no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 também é capaz de alterar desfechos cardiovasculares e renais, trazendo tripla proteção para o paciente.1,2

A empagliflozina é um inibidor do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) capaz de melhorar o controle glicêmico reduzindo a reabsorção renal de glicose, aumentando a glicosúria.3

A sua utilização em pacientes com DM2 e doença cardiovascular no importante estudo EMPA-REG OUTCOME, com mais de 7 mil pacientes, demonstrou redução significativa de 38% na morte cardiovascular, 32% na morte por todas as causas, 35% na hospitalização por IC e em 39% no início ou piora da nefropatia.1

O estudo EMPA-KIDNEY, em pacientes com doença renal crônica (DRC) e taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) entre 20 e 45 ou entre 45 e 90 ml/min/1,73m2 com albuminúria ≥ 200 mg/g, demonstrou que a empagliflozina foi associada a uma redução de 28% no risco relativo do desfecho primário composto por progressão da doença renal ou morte cardiovascular em comparação com o placebo.2

Os iSGLT2 são recomendados por sociedades e diretrizes internacionais como terapia de primeira linha para pacientes com DM2 e risco de doenças cardiorrenais associadas.4-7

Já a linagliptina, por sua vez, é um inibidor da DPP4, que apresentou um perfil de segurança cardiovascular favorável (não inferior a placebo) no estudo CARMELINA.8

A associação de um comprimido em dose única diária de empagliflozina 25 mg + linagliptina 5 mg demonstrou efeito adicional no controle glicêmico, podendo levar à diminuição de até 1,8% na HbA1c em alguns subgrupos, associado ao atingimento da meta glicêmica (HbA1c < 7,0%) desde o 3° mês de tratamento , sem aumento do risco de hipoglicemia.9

A conduta proposta para o paciente foi a associação de empagliflozina com linagliptina na dosagem única de 25/5 mg, oferecendo melhor controle glicêmico, visando também o efeito protetor cardiorrenal da empagliflozina.

*Caso fictício adaptado de casos reais.

 

Informações do patrocinador:

Contraindicação: GLYXAMBI é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à empagliflozina ou à linagliptina, ou a qualquer um dos excipientes da fórmula. Interação Medicamentosa: Diuréticos: a empagliflozina pode aumentar o efeito diurético de tiazídicos e diuréticos de alça e pode aumentar o risco de desidratação e hipotensão.

Acesse minibula Glyxambi® (empagliflozina + linagliptina) aqui. Versão aprovada pela ANVISA em 12 de junho de 2024. Data de acesso: 20 de junho de 2024.

Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos. PC-BR-110131. Agosto/2024.

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Referências bibliográficas

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